Lu Chuanying, especialista do Grupo de Trabalho Central para os assuntos ciberespaciais da China disse, em entrevista ao jornal Diário do Povo, que "atualmente, a quest?o ciberespacial entre a China e os EUA passa por um período de amplo intercambio. Os dois lados já chegaram a um consenso sobre alguns princípios básicos, tais como a soberania no ciberespa?o e a liberdade na internet, enquanto diferen?as em algumas áreas específicas, tais como ataque e monitoramento cibernético, ainda permanecem".
Ele ressaltou que ambos os lados atribuem grande importancia à coopera??o e às diferen?as existentes relacionadas à seguran?a cibernética. Recentemente, os intercambios de alto nível entre a China e os EUA sobre quest?es de seguran?a na rede têm sido fortalecidos, e altos funcionários de ambos os lados têm sido nomeados para discutir formas de fortalecer a coopera??o sobre a seguran?a cibernética, estabelecendo assim as bases para o aprofundamento da coopera??o entre os dois lados nesta área.
"Ao mesmo tempo, nós devemos observar que a seguran?a cibernética é ao mesmo tempo um problema e um desafio que o mundo enfrenta, e que continuará a existir por muito tempo. Isso requer o esfor?o dos governos, da mídia, das empresas e de todas as partes interessadas tanto na China como nos EUA para promover a coopera??o. ", Disse Lu Chuanying.
Jason Healey, pesquisador sênior do Conselho do Atlantico e encarregado da chamada ‘Cyber Statecraft Initiative’, disse que "quase todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento s?o altamente dependentes da tecnologia da informa??o e da comunica??o. A natureza do ciberespa?o determina que é muito mais fácil para muitos grupos com diferentes propósitos atacar o alvo do que defendê-lo. Com base nisso, uma tendência e um consenso básico na comunidade internacional é de que de todos os lados est?o refor?ando a defesa do ciberespa?o”.
Ele disse que a próxima visita do presidente chinês Xi Jinping aos EUA é uma oportunidade preciosa para Obama chegar a um acordo estratégico com a China, o que pode aliviar a tens?o entre os dois lados na área cibernética e refor?ar a estabilidade das rela??es entre as duas na??es.
Jason destacou ainda que, “se os EUA optarem por atacar e retaliar a China, ou adotarem alguma abordagem agressiva, a situa??o pode ficar fora de controle".
Hu Yishan, pesquisador sênior da Universidade de Tecnologia de Nanyang, em Singapura, disse que os comerciantes on-line da China e dos Estados Unidos têm expandido os negócios um no país do outro. Ambos os lados est?o se esfor?ando para promoverem a coopera??o cibernética em muitas áreas, tais como nas transa??es comerciais, essenciais para interconex?o entre as duas na??es.
Hu usou a si mesmo como exemplo. "Quando eu estou na China, eu posso usar facilmente o sistema de pagamento PayPal desenvolvido nos EUA, e a freqüência com o qual eu a uso na China chega a ser até maior do que nos EUA. Além disso, muitos dos projetos de constru??o das infraestruturas na internet s?o realizadas pela Huawei, uma empresa multinacional chinesa na área de servi?os e equipamentos de telecomunica??o. Os dois lados têm uma boa coopera??o a este nível".
No entanto, Hu Yishan também observou que a nível estratégico, China e EUA ainda possuem desconfian?as. Ambos querem evitar que o outro, por meio da internet, seja uma amea?a à sua própria seguran?a nacional.
Yu Xiaoqiu, pesquisador do Escritório Central de Tradu??o e Compila??o da China disse que em termos de promo??o da governan?a internacional da Internet e da manuten??o da seguran?a do ciberespa?o, China e EUA s?o duas potências com grande influência. Eles devem assumir as suas respectivas responsabilidades e obriga??es, refor?ar constantemente o diálogo e a comunica??o entre si e chegar a um consenso sobre os princípios da governan?a da rede e das regras de comportamento referentes a seguran?a cibernética.
"Apenas se os dois lados ampliarem a coopera??o de benefício mútuo na área de tecnologia da informa??o e administrarem e controlarem de forma efetiva as suas diferen?as em matéria de seguran?a cibernética, China e EUA poder?o dar um bom exemplo para a comunidade internacional em termos de alcan?ar um consenso e promover a coopera??o na manuten??o da seguran?a cibernética global."
(Fonte: Diário do Povo)
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