PEQUIM, 25 de setembro (Diário do Povo Online) - Como as duas maiores economias do mundo, o refor?o da coopera??o entre China e Estados Unidos tranquilizou a economia mundial.
Ao longo dos últimos anos, o número de empresas chinesas que investem nos Estados Unidos tem aumentado, gerando novos empregos na economia americana, ainda em recess?o. No condado de Lancaster, no estado da Carolina do Sul, O Grupo Keer, de Hangzhou, investiu US$218 milh?es para instalar alí uma fábrica têxtil, salvando uma série de empresas locais que estavam à beira da falência.
Nos últimos três anos, o número de empresas automobilísticas de Detroit diminuiu drasticamente. No entanto, o fabricante chinês de vidros para automóveis, Grupo Fuyao, investiu US$200 milh?es na aquisi??o de uma fábrica da General Motors, criando 800 empregos.
Um relatório divulgado em maio deste ano por uma famosa empresa de pesquisas de Nova Iorque, a Rhodium Group, mostra que de 2000 a 2014, o investimento direto das empresas chinesas nos Estados Unidos chegou a US$46 bilh?es, gerando mais de 80 mil postos de trabalho. Nos próximos cinco anos, este montante poderá subir para um número entre 200 a 400 mil. O investimento gerou empregos e trouxe benefícios para o povo americano.
O rápido crescimento do investimento chinês também ajudou na reestrutura??o econ?mica dos EUA. Após a crise financeira internacional, os Estados Unidos buscaram aumentar a produ??o industrial e as exporta??o, uma espécie de "retorno da indústria mannufatureira", o que passa necessariamente pelo investimento feito pelas empresas chinesas.
No Texas, o Tianjin Pipe Group (TPCO) investiu um bilh?o de dólares para instalar uma fábrica com capacidade de produ??o de 500 mil toneladas de tubos de a?o. Em Massachusetts, o grupo CRRC Corporation construiu uma planta de produ??o e o primeiro lote de 284 vag?es de metr? ficará pronto em 2023, e será utilizado nas linhas de metr? de Boston. O Vale do Silício, na Califórnia, verá nascer o Centro de Inova??o de Zhongguancun, um projeto com investimento total de US$24 milh?es.
Os dados do Departamento de Comércio mostram que o investimento das empresas chinesas nos Estados Unidos aumentou rápidamente de menos de US$3,5 bilh?es cinco anos atrás para US$9,5 bilh?es em 2014, distribuídos em 45 estados dos EUA. O investimento chinês n?o só trouxe maior arrecada??o de impostos para as finan?as locais, mas também injetou "liquidez" e promoveu de forma objetiva a recupera??o econ?mica dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos precisam da China, e a China também precisa dos Estados Unidos. Nas últimas décadas, as rela??es econ?micas e comerciais sino-americanas est?o cada vez mais fortes. Durante muitos anos, os Estados Unidos s?o a maior fonte de investimento externo na China. A sua tecnologia de ponta e a longa experiência de mercado podem fornecer um norte e promover a resolu??o dos conflitos surgidos ao longo da reforma e do desenvolvimento. A China e os Estados Unidos já est?o formando uma comunidade de interesse comum. Ambos os países s?o o segundo maior parceiro comercial um do outro. O mais importante é que, como as duas maiores economias do mundo atual, o refor?o da coopera??o econ?mica sino-americana n?o só promove o desenvolvimento socio-econ?mico dos dois países, mas também tranquiliza a economia mundial.
O tema mais importante desta visita do presidente Xi Jinping aos Estados Unidos é a coopera??o econ?mica e comercial. As 15 empresas chinesas que est?o acompanhando a visita do presidente chinês têm investido US$20,6 bilh?es nos Estados Unidos, dividido em diversas áreas como Internet, automóvel, energia, alimentos etc. Os encontros com as empresas americanas v?o gerar resultados concretos e promover a amplia??o da coopera??o econ?mica e comercial para outras áreas.
Revis?o:Rafael Lima
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