Beijing, 24 fev (Xinhua) -- A constru??o de arranha-céus nos planejados corredores de ventila??o em Beijing será rigorosamente limitada, informaram na ter?a-feira as autoridades locais.

"Dentro da área que abrange os corredores planejados, a altura e a densidade dos prédios ser?o estritamente controladas", disse He Yong, vice-diretor do departamento de pesquisa de planejamento do Instituto Municipal de Planejamento e Design Urbanos de Beijing, que se encarrega da pesquisa dos corredores.

Há muitos arranha-céus e blocos de constru??o abarrotados ao longo dos corredores, obstruindo o fluxo de ar. Alguns dos prédios obsoletos ser?o demolidos ao longo do tempo, disse ele.

Beijing planeja desenvolver uma série de corredores ligando grandes áreas de parques, rios e terra verde. Os cinco corredores primários de ventila??o s?o projetados para ter mais de 500 metros de largura. Os corredores secundários ter?o mais de 80 metros de largura.

"O corredor deve trazer ar frio dos subúrbios ao centro da cidade e soprar para fora o ar quente e poluentes", segundo He.

Os corredores primários, planejados do norte ao sul, permitir?o a entrada de ventos do norte em Beijing durante o inverno, quando o smog ocorre com frequência.

"Os corredores de ventila??o ainda est?o em fase de planejamento. Os funcionários est?o fazendo planos para sua implementa??o."

O conteúdo do desenvolvimento do corredor será englobado nos novos documentos de planejamento urbano e servirá como um guia para o trabalho de planejamento urbano no futuro.

Os pesquisadores realizaram testes sobre os efeitos dos corredores na área de Kunyuhe, no nordeste de Beijing. "Os corredores de ventila??o se mostraram eficazes em aliviar o efeito de ilha de calor, facilitando o fluxo do ar e abrandando a polui??o urbana", acrescentou.

Beijing enfrenta uma tarefa dura para diminuir a polui??o do ar. Em 2015, a cidade substituiu usinas de energia a carv?o por energia limpa e fechou ou limitou a produ??o em mais de 2.000 fábricas poluentes.

Beijing visa reduzir poluentes em 40% em 2020 a partir do nível de 2013.