De acordo com os meios de imprensa, à medida que se intensifica a crise de refugiados na Europa e que os países do continente criam medidas para barrar a sua entrada, o governo português, liderado por António Costa, mostra-se solidário e interessado em receber mais refugiados.
Costa enviou na semana passada cartas à áustria, Grécia, Itália e Suécia onde manifesta o interesse em receber, para além dos 4500 refugiados estipulados, um grupo adicional de 5800, no que totaliza num valor de mais de 10000 pessoas.
No aproximar da cimeira de Bruxelas, Costa refere que Portugal deve servir de exemplo, retomando a tradi??o do país, recusando-se, por isso, a fechar as fronteiras lusas.
No início do mês, ao ser entrevistado em Berlim, o primeiro-ministro português defendeu que a Alemanha n?o deve ser o único país a responsabilizar-se por uma situa??o que deve ser partilhada por toda a Europa, afirmando “n?o ser uma situa??o justa”, dado que a Alemanha recebera um número de refugiados já superior a 1 milh?o de pessoas.
Segundo os dados disponíveis, a maioria dos refugiados escolhera o norte e o ocidente europeu como destino. A Suécia e a Alemanha foram os países mais requisitados. Portugal n?o consta entre os lugares cimeiros de elei??o dos refugiados.
O embaixador português na Grécia terá mesmo visitado um campo de refugiados e incentivado aquelas pessoas a migrarem para Portugal.
O líder da associa??o de refugiados em Portugal afirma que é um país pouco conhecido entre a maioria da comunidade, sendo que Portugal deve incorrer de mais esfor?os para divulgar o país.
O líder acrescenta que “a entrada de refugiados no país colmataria as deficiências nas áreas com menos densidade populacional. Há uma grande quantidade de Portugueses que emigraram e deixaram algumas áreas geográficas do país com escassez de for?a laboral.”
Portugal planeia aceitar cerca de 2000 estudantes universitários, 800 estudantes de áreas técnicas, e entre 2500 a 3000 pessoas para trabalhar na agricultura e em áreas florestais.
Atualmente, segundo o governo português, a deficiência laboral para estas áreas tem sido suprida com m?o-de-obra vietnamita e tailandesa.
Devido a serem áreas pouco apelativas para os nativos, estima-se que a entrada dos refugiados n?o entre em colis?o com a aceita??o social do povo português.
Edi??o: Mauro Marques