é importante referir também que a China tem em profunda considera??o os valores partilhados por toda a humanidade. Os líderes chineses, por sua vez, demonstraram publicamente perante a comunidade internacional o seu apoio incondicional a estes. Durante o outono do ano passado, o presidente Xi Jinping, aquando da sua participa??o na 70a Assembleia Geral das Na??es Unidas, teve a oportunidade de enfatizar este apoio durante o seu discurso: “Paz, desenvolvimento, igualdade, justi?a, democracia e liberdade s?o valores partilhados por toda a humanidade. Estes perfazem também os objetivos solenes da ONU”. Estas palavras foram recebidas sob um forte aplauso.
A China irá sempre reger-se por tais princípios, promovendo a sua difus?o e tornando-os num padr?o a ter em conta nas a??es de cada membro da sua extensa comunidade.
A única diferen?a face aos “valores universais” elegidos pelo ocidente é que a China coloca uma maior importancia sob o princípio de que cada civiliza??o ou cultura deve ser gerida sob a égide de um sistema baseado nas idiossincrasias locais. A China depreendeu também que a dissemina??o for?ada, por parte do ocidente, de alguns dos seus valores gerou uma situa??o que os chineses descrevem como: “A água e o solo n?o se complementam”, o mesmo quer dizer que n?o há uma aclimatiza??o ou harmonia entre as entidades envolvidas, neste caso, entre os valores disseminados e o contexto civilizacional vigente. A consequência é, por isso, a propens?o para a instabilidade.
Edi??o: Mauro Marques
![]() |