Beijing, 12 mar (Xinhua) -- As metas de crescimento da China estabelecidas para este ano e o período do 13o Plano Quinquenal (2016-2020) podem ser realizadas através do aumento da demanda doméstica, consumo e inova??o, sem outros grandes estímulos, afirmou hoje o presidente do banco central chinês, Zhou Xiaochuan.
"A China insistirá em uma política monetária prudente", assinalou Zhou, presidente do Banco Popular da China, em uma coletiva de imprensa realizada no marco da sess?o anual do principal órg?o legislativo do país.
A meta de crescimento para 2016 está entre 6,5% e 7%, enquanto o dos anos seguintes até 2020 se situa acima de 6,5%.
Zhou sublinhou que se trata de "metas antecipadas" que se baseiam na trajetória do crescimento passado e no potencial do crescimento futuro.
A China procura crescer através de uma maior dependência da demanda doméstica, sendo que o motor de crescimento prévio concentrado nas exporta??es perde potência e n?o é capaz de contribuir como antes ao aumento econ?mico, assinalou Zhou, acrescentando que a China n?o tem inten??o de manipular a taxa de cambio de sua moeda para estimular as exporta??es.
Com o aumento da demanda doméstica, consumo e inova??o, podem ser alcan?adas as metas de crescimento, sem outros grandes estímulos, sublinhou Zhou.
Yi Gang, vice-presidente do banco central, acrescentou que o impulso à reforma e abertura da China desatará uma maior dinamica de crescimento.
A política monetária da China será flexível em caso de turbulências tanto no mercado financeiro doméstico como no internacional, acrescentou Zhou.