Beijing, 12 mar (Xinhua) -- A China n?o precisa recorrer a medidas especiais para melhorar a competitividade de suas exporta??es apesar do comércio exterior inativo, assinalou hoje Zhou Xiaochuan, presidente do Banco Popular da China, o banco central do país.
"Os produtos chineses continuam sendo competitivos no mercado internacional", assegurou Zhou em uma coletiva de imprensa realizada no marco da sess?o parlamentar anual.
A desvaloriza??o do yuan ou renminbi, a moeda chinesa, causou preocupa??es de que a China possa depender da desvaloriza??o de sua moeda para apoiar o comércio exterior.
Zhou descartou as preocupa??es e assinalou que o mercado deve prestar mais aten??o às exporta??es líquidas da China, citando o superávit de cerca de US$ 600 bilh?es no comércio de mercadorias em 2015.
"A participa??o das exporta??es da China no comércio global est?o crescendo", disse Zhou.
Afetadas pela fraca demanda internacional, as exporta??es chinesas caíram mais de 20% em fevereiro, a queda mais forte desde maio de 2009, enquanto as importa??es baixaram 8%.
Zhou atribuiu os dados apagados à queda de pre?os dos produtos básicos, especialmente o petróleo bruto, e revelou que, na realidade, a China importou mais mercadorias no ano passado.
"As importa??es de petróleo, cobre, gr?o e soja aumentaram e só as de carv?o e alumínio registraram quedas", assinalou Zhou.