O diretor-geral do departamento de fronteiras e mar da Chancelaria chinesa, Ouyang Yujing, explicou no dia 6 numa coletiva de imprensa acerca da raz?o da China de n?o aceitar nem estar envolvida na arbitragem do caso do Mar do Sul, apresentado pelas Filipinas.
Segundo o diplomata chinês, a chave da quest?o do Mar do Sul reside na quest?o territorial, causada pelas invas?es das Filipinas e outros países de algumas ilhas e recifes da China, e na quest?o da delimita??o marítima, surgida com o estabelecimento do novo sistema da Lei Marítima.
Em janeiro de 2013, as Filipinas apresentaram e promoveram unilateralmente o caso da arbitragem do Mar do Sul. Sobre o caso, a China insiste na posi??o de n?o aceita??o e n?o envolvimento. O diplomata apresentou três raz?es.
Primeira, a China e as Filipinas já alcan?aram acordo nos comunicados e declara??es conjuntas sobre a solu??o da disputa por negocia??es. Segunda, a Declara??o de Conduta das Diversas Partes do Mar do Sul, assinada em 2002 pela China, Filipinas e outros países da ASEAN, estipula que a disputa deve ser resolvida por negocia??o entre os países envolvidos. Terceira, segundo o Convênio da Lei Marítima da ONU, a China declarou em 2006 a exclus?o do documento em delimita??o marítima, opera??o militar e execu??o da lei administrativa. Por isso, em rela??o à delimita??o marítima, a China n?o aceita o tramite obrigatório da solu??o da disputa deste convênio.