Esfor?os promocionais devem ser levados a cabo pelas na??es do G7 e do G20, diz Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.
Da esquerda para a direita: Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, Presidente da Comiss?o Europeia Jean-Claude Juncker, Presidente francês Fran?ois Hollande, Primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau, Chanceler alem? Angela Merkel, Presidente dos EUA Barack Obama, Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, Presidente do Conselho Europeu Donald Tusk e o Primeiro-ministro britanico David Cameron dirigem-se ao santuário Ise, no Jap?o, na quinta-feira, como parte das atividades do programa da cimeira do G7.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, apelou ao grupo das sete na??es mais industrializadas na quinta-feira para trabalharem de perto com as economias do G20, de modo a fomentar o crescimento económico da ásia.
O apelo surge 2 dias após a cimeira do G7 ter arrancado em Ise-Shima, no Jap?o.
Wang afirmou que o líder japonês deverá permitir que a cimeira do G7 se foque no desenvolvimento de na??es diretamente envolvidas, ao invés de abordar “temas que n?o lhe dizem respeito”.
Wang prestou declara??es numa conferência de imprensa em Beijing, no dia que marca a contagem decrescente de 100 dias para a cimeira do G20, que será realizada em Hangzhou, na província de Zhejiang, em setembro.
O ministro demonstrou a esperan?a de que o G7 – um fórum que delibera sobre a economia mundial – se concentre em quest?es económicas e financeiras de interesse mundial, ao invés da exacerba??o de tens?es regionais relacionadas com a problemática do Mar do Sul da China.
Independentemente das quest?es discutidas, o G7 deve tomar uma posi??o objetiva, ao invés de adotar uma dualidade de critérios. N?o deverá diferenciar os seus aliados dos demais e inflamar as tens?es regionais, disse Wang.
O ministro voltou a clarificar a posi??o da China na quest?o do Mar do Sul da China. Segundo ele, a China, em contraponto com a lei internacional, tenciona negociar com os países envolvidos para resolver as disputas através de meios pacíficos.
Os líderes do G7 abordaram que o abrandamento dos mercados emergentes aumenta o nível de instabilidade da economia global, tendo concordado em promover reformas estruturais para um maior crescimento.
Foi gerado um consenso no sentido de se dirigirem à quest?o do Mar do Sul da China de forma mais resoluta. Shinzo Abe disse que os líderes do G7 têm de canalizar os esfor?os internacionais no sentido de encontrar uma resolu??o para este problema.
A declara??o a ser divulgada pelos líderes, na sexta-feira, deverá incluir o apoio do grupo aos “3 princípios de Abe” e do “Estado de Direito no Mar”, de acordo com a agência de notícias Kyodo. Ambos os conceitos foram apresentados no “Diálogo de Shangri-La” em Singapura, 2014.
Os conceitos avan?ados pelo líder nipónico referem-se ao facto dos Estados internacionais constatarem factos de acordo com a lei internacional, ao n?o uso da for?a, ou coa??o, para fazerem valer as suas alega??es, e ao uso de meios pacíficos para a resolu??o de disputas.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, disse na quinta-feira que os procedimentos de resolu??o de disputas da Conven??o das Na??es Unidas no que diz respeito à Lei Marítimas, n?o se aplica à quest?o do Mar do Sul da China, que é, na realidade, uma disputa territorial.
Hua reiterou que a China n?o irá aceitar quaisquer regulamentos injustos ou inválidos relativamente a esta quest?o.