Nanjing, 30 mai (Xinhua) -- Cientistas descobriram uma nova espécie de formiga em uma pe?a de ambar birmanês de 99 milh?es de anos. Essa formiga de aspecto estranho tem um proeminente chifre cefálico e mandíbulas em forma de foice que se estendem sobre a cabe?a.
Segundo o Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing, subordinado à Academia Chinesa de Ciências, o fóssil sugere que pelo menos algumas das formigas primitivas eram predadores especialistas solitários.
As formigas, cujo êxito se atribui geralmente a seu notável comportamento social, experimentaram sua primeira diversifica??o no período Cretácio.
Pesquisas recentes mostram que as linhagens da deriva??o primitiva de formigas formaram pequenas col?nias de predadores especialistas solitários subterraneos ou epigeicos.
A ampla maioria das formigas cretáceas pertence ao grupo dos formícidos e incluem operárias e reprodutoras de morfologias muito generalizadas. Embora seja difícil extrair uma conclus?o clara sobre sua ecologia, as últimas descobertas do Cretácico sugerem níveis sociais relativamente avan?ados.
Exce??es destacáveis deste modelo s?o formigas com as partes bocais estranhas nas quais as duas castas de fêmeas desenvolveram cabe?as modificadas e mandíbulas com forma de pá, que movem unicamente sobre o plano horizontal.
Wang Bo, pesquisador do instituto de Nanjing, e seus colegas de trabalho explicaram que as estruturas da formiga recém-achada provavelmente funcionavam como uma armadilha muito especializada para ca?ar presas grandes. O chifre é o resultado de uma modifica??o extrema do clípeo n?o vista até agora nem entre as formigas atuais nem entre as extintas, o que demonstra a presen?a de uma morfogênese exagerada das mandíbulas de armadilha nas formigas primitivas.