Depois da vota??o do Reino Unido, da qual resultou a saída da Uni?o Europeia (UE) num referendo histórico, os ministros das Rela??es Exteriores dos seis países fundadores da UE se encontraram no sábado, pedindo uma saída rápida daquele país. 

“O processo deve ser iniciado o mais cedo possível”, disse o ministro das Rela??es Exteriores da Alemanha, Frank Walter Steinmeier, após uma reuni?o com seus homólogos da Fran?a, Itália, Países Baixos, Bélgica, e Luxemburgo, realizada em Berlim.

O abandono n?o deve cair num impasse prolongado, acrescentou.

“Iremos come?ar imediatamente,” afirmou o ministro francês, Jean-Marc Ayrault, acrescentando que “esperamos que o processo possa ser realizado mediante o Artigo 50”. Ayrault acrescentou que o primeiro-ministro britanico David Cameron “tem de viver com as consequências” de ter iniciado o referendo.

Cameron anunciou na sexta-feira a sua demiss?o, após os britanicos terem decidido sair da UE.

O comissário europeu do Reino Unido, Jonathan Hill, responsável pela estabilidade financeira, servi?os financeiros e pela Uni?o dos Mercados de Capital, decidiu também renunciar ao cargo, de acordo com um comunicado emitido pela Comiss?o Europeia no sábado.

“Espero que n?o estejamos a brincar ao gato e ao rato”, alertou o ministro das Rela??es Exteriores do Luxemburgo, Jean Asselborn, relativamente à política de Londres.

“O povo falou e precisamos de implementar essa decis?o”, disse, acrescentando que o Reino Unido deve agora iniciar rapidamente o mecanismo de saída, definido no Artigo 50 do Tratado de Lisboa.

Enquanto a UE instou o país a acelerar a saída, uma peti??o chegou ao parlamento inglês pedindo por um segundo referendo sobre a manuten??o do statu quo do Reino Unido na EU, com mais de um milh?o das assinaturas.

A peti??o que pede uma altera??o da lei para a realiza??o de uma segunda vota??o nacional, colecionava assinaturas a um ritmo de 1000 por hora.