RIO DE JANEIRO – A cerim?nia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro vai quebrar com a tradi??o de espetáculos em grande escala e alto custo, disse o produtor executivo Marco Balich nesta segunda-feira.
Faltando menos de uma semana para os primeiros Jogos na América do Sul, Balich disse que o show de abertura no estádio do Maracan? foi adaptado às atuais condi??es econ?micas do país.
"Este n?o é um evento opulento dada a situa??o do Brasil", disse Balich, que esteve envolvido em várias cerim?nias passadas, incluindo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi.
"Ele n?o terá a grandiosidade de Beijing, os enormes efeitos especiais de Atenas, a excentricidade e tecnologia de Londres. é uma cerim?nia de abertura análoga", disse Balich.
O show, que deverá custar cerca de metade dos US$ 42 milh?es gastos por Londres, em 2012, baseia-se nos temas de sustentabilidade, no sorriso brasileiro, na gambiarra e na capacidade de manter as coisas funcionando por meio dos improvisos.
"O Brasil tem o último grande jardim (a floresta amaz?nica) do mundo. Precisamos cuidar deste jardim e tentamos compartilhar esta mensagem, uma mensagem de esperan?a", disse Balich.
"é uma cerim?nia muito contemporanea. De forma muito humilde, ela fala sobre o futuro. N?o é uma demonstra??o de qu?o bom ou moderno o Brasil é."
A pira n?o vai ser feita de grandes estruturas como no passado, com chamas enormes, visíveis de longe.
"Vai ser uma pira de baixa emiss?o, já que seria uma contradi??o falar de sustentabilidade e, logo em seguida, queimar uma quantidade enorme de gás", disse Balich.
Cerca de 4,8 mil pessoas v?o participar da cerim?nia de abertura, juntamente com cerca de 11 mil atletas.