A China protestou na ter?a-feira, após os EUA apresentaram uma queixa-crime e san??es, na segunda-feira, contra uma empresa chinesa, que acusam estar ligada ao programa de armas nucleares norte-coreano.

O Ministério das Rela??es Exteriores da China manifestou-se contra qualquer país que tente exercer jurisdi??o sobre uma entidade chinesa se baseando nas suas leis domésticas.

A empresa em quest?o, a Dandong Hongxiang Industrial Development Co, está já sob investiga??o pelas autoridades de seguran?a pública, segundo anunciaram oficiais chineses. A empresa de comércio transfronteiri?o está registada nas imedia??es da fronteira da China e República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

Um comunicado do Departamento do Tesouro dos EUA, emitido na segunda-feira, referia que as autoridades locais estariam a sancionar a empresa e quatro dos seus executivos, incluindo a presidente da empresa, Ma Xiaohong.

Os EUA acusaram estes elementos de violarem as leis americanas que se op?em ao apoio da “prolifera??o de armas de destrui??o maci?a”, assim como atividades de lavagem de dinheiro que favore?am Pyongyang, em solo americano, ou em qualquer outro lugar. A Agência Reuters referiu que o Departamento da Justi?a americano tinha avan?ado com queixas-crime contra a empresa e os seus executivos.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Geng Shuang, disse: “Qualquer empresa ou indivíduo que seja apanhado em n?o cumprimento das regras será punido de forma severa”.

“Durante este processo, se necessário, gostaríamos de colaborar com o país em causa na base do respeito mútuo e da igualdade”, disse Geng.

Este mês, o Departamento de Seguran?a Pública da província de Liaoning confirmou que a empresa e os executivos envolvidos s?o “suspeitos de crimes econ?micos sérios” e est?o sob investiga??o.

Geng reafirmou a oposi??o de Beijing ao desenvolvimento de armamento nuclear por parte de Pyongyang, assim como reiterou o seu compromisso para desnuclearizar a Península Coreana.

“Porém, quero enfatizar que nos opomos a que qualquer país use as suas leis domésticas contra uma entidade ou indivíduo chinês”, disse Geng. “Já comunicamos esta posi??o às entidades americanas”.