O presidente chinês, Xi Jinping, fará um périplo pela América Latina entre 17 e 23 de novembro.
Além de visitar o Equador, Peru e o Chile, ele participará do 24o encontro da APEC, a ser realizado em Lima.
Em meio à depress?o da economia global e ao aumento dos desafios na América Latina, a visita de Xi pode servir enquanto mote para o aprofundamento da coopera??o entre os dois blocos.
Como maior país em desenvolvimento e um dos maiores aglomerados de países em desenvolvimento, a China e a AL, ambas ber?os de civiliza??es milenares, sofreram no decurso da história episódios de coloniza??o.
O séc. XXI vem abrir portas para que ambos os polos caminhem no sentido de concretizar o seu ambicionado rejuvenescimento.
Embora distantes fisicamente, a China e a AL granjeiam de uma proximidade espiritual, se entendendo e apoiando mutuamente.
A China deseja testemunhar a prosperidade na AL, que, entretanto, analisa a ascens?o da China como uma oportunidade incontestável.
Nos últimos anos, a coopera??o entre a China e a AL tem sido caracterizada por um sem número de resultados frutíferos para ambas as partes.
O gigante asiático passou a ser o maior parceiro comercial e uma importante fonte de investimento em vários dos países da regi?o.
Estes, por sua vez, têm promovido a atualiza??o das suas indústrias através da coopera??o com a China.
As disparidades culturais, políticas e administrativas n?o constituem um obstáculo para o desenvolvimento dos la?os bilaterais entre os dois blocos.
Apesar das mudan?as políticas ocorridas recentemente em alguns países latino-americanos, a China n?o programa as suas rela??es bilaterais com base no campo ideológico.
A China respeita as escolhas dos povos latino-americanos, insistindo que aquela regi?o do globo é um membro importante na família dos países em desenvolvimento, independentemente de quem se encontra no poder.
Resta ainda referir que a coordena??o intensificada entre a China e a AL em assuntos internacionais é relevante para garantir a promo??o da democratiza??o das rela??es internacionais e o estabelecimento de uma ordem internacional mais justa e racional.