A vers?o impressa do Diário do Povo, por meio da sua coluna “Badalar dos Sinos” (ou Zhongsheng, em mandarim), defende que China e a América Latina formam uma comunidade interdependente de destino comum.
A rela??o entre os dois pólos n?o contempla a busca egocêntrica de “interesses”, pode ler-se.
Segundo o artigo, o dia 21 de novembro assinala uma data importante nas rela??es bilaterais.
Num discurso proferido no congresso peruano, o Presidente Xi Jinping listou quatro sugest?es para dar continuidade ao desenvolvimento das rela??es sino-latino-americanas.
Estas sugest?es incluíram a promo??o da intercomunica??o estratégica e a realiza??o e compartilha de metas superadas no caminho rumo à prosperidade comum.
Em 2014, o presidente Xi realizou o primeiro encontro coletivo com os líderes dos países latino-americanos, tendo concebido a parceria de coopera??o integral com base nos pilares da igualdade, benefício recíproco e desenvolvimento comum.
Desde ent?o, o vínculo entre a China e a América Latina deu entrada numa nova etapa de proximidade.
A China é o segundo maior parceiro comercial da América Latina. Por seu turno o bloco latino-americano ocupa o segundo lugar no pódio de destinos de investimento externo do gigante asiático.
Durante a visita do presidente Xi aos três países latino-americanos (ainda a decorrer) — Equador, Peru e Chile — vários acontecimentos demonstram o sucesso da coopera??o: entrou em funcionamento a usina Coca Codo Sinclair (CCS), um projeto bilateral China-Equador; a China e o Peru anunciaram uma análise conjunta da atualiza??o do acordo de livre comércio; a agência EFE descreve o investimento chinês como uma porta que se abre para a realiza??o da transforma??o estrutural da regi?o.
Apesar do “inverno” que se abate sobre a economia mundial, a coopera??o pragmática entre a China e a América Latina, pelo contrário, pode ser comparada à “primavera”.
Os dois blocos procuram satisfazer os seus objetivos domésticos pela via do estabelecimento de uma comunidade de destino comum. Tal pressuposto resulta numa dependência mútua ao longo do processo de desenvolvimento.
Independentemente das mudan?as do cenário mundial, a China e a América Latina n?o alterar?o a solidariedade inata e a mentalidade de compromisso entre si, conferindo aos la?os bilaterais uma vis?o estratégica de longo prazo.
O Fórum da China e da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), uma das ferramentas de destaque entre os dois blocos, assume a fun??o de catalizador do relacionamento sino-latino-americano, juntamente com a coopera??o integral e bilateral entre ambos.
Deve ser ressaltado também o sucesso deste ano no ambito do intercambio cultural entre a China América Latina, que veio permitir aos seus povos conhecerem mais profundamente os tra?os socioculturais e civilizacionais uns dos outros pela via da amizade.