Beijing, 2 dez (Xinhua) -- A China pediu na quinta-feira pela implementa??o completa e equilibrada da nova resolu??o do Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas sobre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
A nova resolu??o, adotada unanimemente na quarta-feira, aperta as san??es contra a RPDC em resposta ao 5o teste nuclear que o país realizou em 9 de setembro.
A resolu??o indica que as medidas n?o pretendem gerar consequências humanitárias negativas na RPDC nem afetar a atividade econ?mica e comercial, declarou o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Geng Shuang.
O Conselho de Seguran?a decidiu que a RPDC n?o pode fornecer, vender ou transferir carv?o, ferro e minério de ferro do seu território, mas ficam excluídas as transa??es que afetam o bem-estar diário da popula??o.
A resolu??o estabelece um limite máximo às exporta??es de carv?o da RPDC, e assinala que as exporta??es totais de carv?o da RPDC n?o devem exceder US$ 400,9 milh?es ou 7,5 milh?es de toneladas métricas anuais a partir de 1o de janeiro de 2017.
Além disso, o Conselho de Seguran?a proíbe a venda de cobre, níquel, prata, zinco e estátuas da RPDC.
Geng comentou que a China sempre insistiu na desnucleariza??o da Península Coreana e na manuten??o da paz e estabilidade da regi?o, e que sempre advogou pela solu??o através do diálogo e consultas.
Atualmente, a maior prioridade é retomar o diálogo e a negocia??o o mais cedo possível e reiniciar as conversa??es entre as seis partes para promover a desnucleariza??o da península, assinalou o porta-voz.
A situa??o atual na península é sensível e complexa, disse ele, acrescentando que todas as partes envolvidas devem evitar qualquer declara??o ou a??o que possa exacerbar as tens?es.
"A China se op?e à instal??o do sistema antimísseis THAAD na Península Coreana", acrescentou o porta-voz, pedindo pelo seu fim imediato.