Beijing, 22 dez (Xinhua) -- Embora a legisla??o tenha melhorado a seguran?a do trabalho na China, a situa??o continua sendo severa, principalmente pela supervis?o insuficiente, indicou na quarta-feira o relatório sobre a implementa??o da Lei de Seguran?a do Trabalho do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, submetido à sess?o bimestral do mais alto legislativo.
Ao entregar o relatório, Zhang Ping, vice-presidente do comitê, disse na sess?o plenária que os acidentes de trabalho reduziram de mais de um milh?o em 2002 a menos de 300 mil em 2015 e o número de vítimas no mesmo período diminuiu em mais da metade de 139 mil a 66 mil.
A Lei de Seguran?a do Trabalho de 2002 foi revisada em 2014 com as áreas de responsabilidade mais claramente definidas. Os governos em todos os níveis têm trabalhado arduamente para garantir a aplica??o da lei desde que se estabeleceu o sistema de inspe??o do Conselho de Estado, além de que se aprenderam li??es de alguns graves acidentes.
Até outubro, 645 pessoas foram acusadas neste ano pelos acidentes de seguran?a do trabalho e outras 1.843 mais receberam puni??es administrativas ou do Partido.
Em 2015, houve 38 acidentes graves ou extremamente graves, que envolveram mais de dez mortes ou perdas diretas de mais de 50 milh?es de yuans. Esses acidentes registraram cerca de 300 vítimas.
Os inspetores descobriram que algumas empresas carecem de consciência sobre seguran?a do trabalho, usam equipamentos obsoletos e têm administra??o ruim. As responsabilidades das autoridades também n?o s?o claras e alguns setores, como a produ??o petrolífera no exterior, carecem de supervis?o.
Zhang Dejiang, presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, participou da reuni?o.