Beijing, 25 jan (Xinhua) -- A China disse ter?a-feira que está comprometida com o processo da integra??o econ?mica da ásia-Pacífico com um espírito de abertura, abrangência e transparência, apesar da saída dos Estados Unidos da Parceria Transpacífica (TPP, em inglês).

"A China avan?ará com a negocia??o da Parceria Econ?mica Abrangente Regional (RCEP, em inglês) e a constru??o da área de Livre Comércio da ásia-Pacífico (FTAAP, em inglês), com o fim de acrescentar novo ímpeto ao desenvolvimento econ?mico regional e global", disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês Hua Chunying em uma coletiva de imprensa diária.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou segunda-feira um memorando ordenando a retirada da TPP.

A TPP, um pacto de livre comércio entre 12 países da ásia-Pacífico, foi formalmente assinada pelos ministros em fevereiro passado depois de mais de cinco anos de negocia??o. A China n?o é membro da TPP.

Hua indicou que a China sempre pediu por um acordo de livre comércio regional aberto, transparente e mutuamente benéfico e acredita que as regras de comércio devem ser feitas por negocia??es com todas as partes em pé de igualdade.

"A regi?o ásia-Pacífico deve continuar a exercer seu papel como o motor da economia mundial sob a atual desacelera??o econ?mica e estabelecer uma economia aberta", opinou Hua.

A RCEP cobre 16 países, incluindo 10 membros da Associa??o das Na??es do Sudeste Asiático e seus parceiros comerciais regionais, China, Jap?o, República da Coreia, Austrália, Nova Zelandia e índia.

A FTAAP foi lan?ada com um roteiro na cúpula 2014 da APEC em Beijing. Um estudo estratégico coletivo foi subsequentemente conduzido e o resultado aprovado na reuni?o da APEC em Lima.

Integrando todas as 21 economias da APEC em liberaliza??o comercial, a FTAAP se tornará a maior zona de livre comércio do mundo, cobrindo 57% da economia mundial e quase metade do comércio mundial.

Ao ser perguntada se a China desempenhará o papel de líder no assunto, Hua disse que "é mais preciso usar a palavra responsabilidade em vez de líder".

Ela ressaltou que desde a Cúpula de Hangzhou do G20, à reuni?o da APEC em Lima e até o Fórum de Davos na semana passada, a China fez promessas constantes e esfor?os concretos.

"A China está disposta a trabalhar com todos os outros países para solucionar os problemas do mundo, para assumir sua devida responsabilidade e promover o desenvolvimento e prosperidade comuns do mundo", comentou.