“Muitas pessoas apenas se focam no facto de que, durante 2016, dentro das principais economias do mundo, a China foi a que mais rápido cresceu, de acordo com dados estatísticos. Vale a pena refor?ar, contudo, que acompanhando o desempenho econ?mico, o incremento da sua qualidade e resultados continua igualmente a registar melhorias”, afian?ou Zhao Chenxin, porta-voz da Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China.

Um repórter fez notar que, de acordo com um relatório publicado pelo Fundo Monetário Internacional, o crescimento econ?mico da China no ano passado foi superior ao da índia, conferindo, assim, ao país, o primeiro lugar na tabela.

Aludindo a alguns comentários que referem que a China sacrifica a qualidade de desenvolvimento para obten??o de índices económicos, o repórter pediu o pronunciamento de Zhao.

O porta-voz referiu que os pilares da economia chinesa registraram melhorias contínuas no ano passado. A preponderancia dos servi?os se tornou mais robusta, permitindo ao setor terciário perfazer 51,6% do PIB do país — um incremento de 1,4 pontos percentuais. A produ??o excedentária de ferro, a?o e carv?o foi também contida, bem como o número de edifícios e apartamentos desocupados, sendo estes últimos alguns dos problemas de resolu??o premente no país.

Zhao enfatizou que, em 2016, o país deu continuidade ao aprofundamento da reforma do registro de empresas, com uma média diária de 150,000 novas firmas inscritas — um aumento de 3000 face a 2015; as reformas ao nível das empresas estatais, canais de financiamento e pre?os, entre outros pontos de relevo, n?o pararam de avan?ar. As várias regi?es do país se encontram ativamente a se alinharem com a estratégia “Um Cintur?o, Uma Rota”; o plano de desenvolvimento coletivo Beijing-Tianjin-Hebei continua ordeiramente a ser implementado; o desenvolvimento do cintur?o económico do rio Yangtzé avan?a de forma célere.

“O abrandamento do crescimento económico de 2016 é sólido e positivo. O desenvolvimento da economia dará lugar a novas oportunidades. Perante a velocidade de mudan?a da ‘nova normalidade’, a China buscará a otimiza??o e intera??o entre suas institui??es. Temos um futuro auspicioso no horizonte. Para tal iremos dar continuidade à implementa??o de reformas e à melhoria da qualidade de vida dos cidad?os. O nosso crescimento tem qualidade e produz resultados”, asseverou.