PARIS, 29 de mar (Diário do Povo Online) – O ministro do Interior francês, Matthias Fekl, afirmou nesta última ter?a-feira que um inquérito foi aberto depois que um cidad?o chinês foi morto a tiro por um policial, prometendo pleno respeito da lei "para estabelecer os fatos".

O prossecutor de Paris abriu um inquérito sobre a morte de um homem chinês no domingo à noite, após a polícia ter sido chamada à casa da vítima, no distrito 19o, em Paris, seguindo relatos de que estaria armado com uma faca e percorrendo o edifício onde estava vivendo, de acordo com o ministro.

“As investiga??es ir?o continuar e desvendar os fatos,” disse o ministro em uma declara??o.

Fekl apelou também à calma “para permitir a realiza??o dos atuais processos judiciais com a serenidade necessária”, após o protesto da comunidade franco-chinesa, realizado nesta última segunda-feira, se ter tornado violento.

Três policiais foram feridos e um veículo da polícia foi incendiado durante um confronto entre a polícia antimotim e os manifestantes, afirmou o ministro.

O Ministério das Rela??es Exteriores da China apelou nesta última ter?a-feira ao governo francês para verificar averiguar a situa??o de forma célere e proteger efetivamente a seguran?a e os direitos e interesses legítimos dos cidad?os chineses vivendo na Fran?a.

Na noite do domingo, um policial disparou em um cidad?o chinês em sua casa, em Paris, após um vizinho ter chamado a polícia para relatar uma disputa doméstica.

Segundo alguns veículos de imprensa franceses, o agente abriu fogo contra "um assaltante com uma tesoura", que o terá atacado e ferido.

No entanto, as reportagens de imprensa chinesa local citaram palavras da filha da vítima, dizendo que o homem de 160 cm, pai de cinco filhos, n?o atacou o policial.

De acordo com imprensa local, Calvin Job, advogado da família da vítima, disse que “a família do homem contesta totalmente aquela vers?o do evento. Ele n?o feriu ninguém.”