Submersível tripulado da China, o Jiaolong
Os navios ir?o melhorar a capacidade do país na recolha de informa??es das profundezas do oceano.
A China irá dentro em breve dar início à constru??o do seu primeiro navio de pesquisa de recursos marinhos, assim como do seu primeiro navio-m?e para submersíveis tripulados, de acordo com a Administra??o Oceanica Estatal (AOE).
A constru??o está agendada para julho, de acordo com fontes daquela institui??o.
O navio de pesquisa e o navio-m?e ser?o construídos nas cidades de Guangzhou e Wuhan, respetivamente.
“Os dois navios estar?o equipados com tecnologia e capacidade operacional de classe mundial. Estar?o aptos a viajar ao longo de, pelo menos, 6,000 milhas náuticas a cada viagem”, disse Hu Xuedong, vice-diretor da AON.
Os barcos, aos quais ainda n?o foi atribuído um nome, dever?o estar concluídos em 2019, disse.
Atualmente, as embarca??es de pesquisa da China contam com uma frota de 17 navios de grande alcance e 15 de pesquisa costeira.
De acordo com a AON, o navio de pesquisa de recursos marítimos terá 98 metros de comprimento e 17 de largura, possuindo um avan?ado equipamento de propuls?o elétrica.
A bordo deste constar?o mais de 70 tipos de materiais de investiga??o científica, capazes de atuar em áreas como geologia marinha, ecologia marinha e sistemas de atmosfera oceanica.
O navio-m?e irá dar apoio ao submersível tripulado da China, o Jiaolong. Ele terá a capacidade de apoiar as opera??es do Jiaolong e analisar amostras recolhidas pelo submarino, de acordo com a AON.
Apelidado com base no nome de um drag?o mitológico, o Jiaolong é o primeiro submersível de pesquisa tripulado da China. Em 2012 atingiu a sua profundidade máxima, de 7,062 metros, na fossa das Marianas, no mês de junho.
Atualmente, o Jiaolong é auxiliado pelo navio Xiangyanghong 09, ao servi?o desde 1978. O novo navio-m?e será a primeira embarca??o do género idealizada com o Jiaolong em mente.
Hu referiu que o navio-m?e irá dar o seu contributo para o plano nacional de construir uma esta??o subaquática habitável, projetada para 2030.