Beijing, 15 mai (Xinhua) -- A economia mundial está passando por um momento turbulento. No entanto, a Iniciativa do Cintur?o e Rota pode reequilibrar a situa??o e ajudar a restaurar a confian?a na globaliza??o.
A ordem econ?mica global atual favorece aos fortes e aos ricos, quem decidem as regras e ficam com a maior parte dos lucros, enquanto os fracos e os pobres s?o deixados de lado e negligenciados.
Em um mundo que ainda sofre da ressaca da crise financeira global e está sendo incomodado pelo protecionismo, as coisas ficam cada vez mais difíceis para os países em desenvolvimento. A infraestrutura desgastada, a capacidade produtiva inadequada e a escassez de financiamento se juntam para criar a tormenta perfeita para o progresso suspenso.
As solu??es reais e duradouras a estas dificuldades econ?micas globais chegar?o apenas quando as rela??es arcaicas da atualidade sejam remodeladas e substituídas pela coopera??o genuína. é exatamente do que se trata a Iniciativa do Cintur?o e Rota.
Proposta pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013, a ambiciosa iniciativa que busca conectar dezenas de países ao longo do terrestre Cintur?o Econ?mico da Rota da Seda e a Rota Marítima da Seda do Século 21, está se tornando em um novo modelo de vincula??o econ?mica global com base nos princípios do benefício mútuo, muito longe do atual sistema no qual "o vencedor leva tudo".
"Na busca da iniciativa, n?o recorreremos às antiquadas manobras geopolíticas. O que esperamos atingir é um novo modelo de coopera??o de benefício mútuo", disse Xi no discurso na cerim?nia de abertura do Fórum do Cintur?o e Rota para Coopera??o Internacional, na manh? de domingo.
O Cintur?o e Rota, que se estende da ásia à Europa, tem o potencial para ser um dos maiores projetos de desenvolvimento econ?mico da história.
Muitos dos países envolvidos ficaram presos na subsidência da globaliza??o, esquecidos e deixados atrás. Seu desejo de industrializa??o se adapta perfeitamente à estratégia de internacionaliza??o da China para aproveitar ao máximo suas vastas capacidades industriais e de constru??o de infraestrutura.
A nova demanda, criada pelo aumento da oferta, é a forma em que o Cintur?o e Rota restabelecerá o equilíbrio na economia mundial.
O ex-primeiro-ministro paquistanês Shaukat Aziz disse que o Cintur?o e Rota poderia ser "um ponto de inflex?o" para seu país e o mundo inteiro, uma for?a para impulsionar o crescimento, a prosperidade e a paz, e para criar um melhor entendimento entre as na??es.
Em 2016, a economia mundial teve seu pior ano da crise financeira global, com uma queda de 13% no investimento estrangeiro direto e um crescimento fraco do comércio. No entanto, as estatísticas oficiais mostram atividades comerciais e de investimento muito mais dinamicas nas regi?es ao longo do Cintur?o e Rota.
O comércio entre a China e outros países do Cintur?o e Rota superou US$ 3 trilh?es durante o período 2014-2016, enquanto o investimento da China nesses países superou US$ 50 bilh?es, cobrindo as áreas como infraestrutura, capacidade industrial, investimento, comércio, tecnologia financeira e coopera??o social.
Um total de 56 zonas de coopera??o econ?mica e comercial foram estabelecidas pelas empresas chinesas nos países do Cintur?o e Rota, gerando quase US$ 1,1 bilh?o em receitas fiscais e criando 180 mil empregos locais.
A Iniciativa do Cintur?o e Rota está aberta a todos e brinda resultados para todos. Por isso n?o surpreende que tenha colhido o apoio de mais de 100 países e organiza??es internacionais.
Mais à frente do comércio e a infraestrutura, outras metas a longo prazo para o Cintur?o e Rota s?o a coordena??o de políticas, a integra??o financeira e os vínculos entre os cidad?os, todas as quais proporcionam uma nova vis?o para o futuro da humanidade.
O Cintur?o e Rota n?o será construído em um só dia. Seu ambicioso plano tem que ser traduzido a progressos sólidos.
O fórum de dois dias de dura??o que se realiza em Beijing, com a participa??o de 29 chefes de Estado e líderes governamentais, oferecerá uma plataforma para realizar a tarefa.