Liu Jieyi, embaixador da China da ONU.

A China defendeu, junto ao Conselho de Seguran?a da ONU na quarta-feira, que a a??o militar n?o era "uma op??o" para resolver a quest?o do programa nuclear e de mísseis da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), em um momento em que os EUA colocam a op??o militar sobre a mesa, e os recursos diplomáticos est?o "rapidamente" a desaparecer.

"A China sempre se op?s ao caos e ao conflito na Península da Coreia. A a??o militar n?o deve ser uma op??o", disse o embaixador da China na ONU, Liu Jieyi, durante a sess?o de emergência do conselho, convocada após o lan?amento de um novo míssil por parte de Pyongyang, na ter?a-feira.

A RPDC lan?ou um míssil balístico intercontinental (ICBM) para o mar do Jap?o na madrugada de ter?a-feira, afirmando que este tinha como objetivo cessar a amea?a de guerra nuclear e intimida??o dos EUA e garantir a paz e a seguran?a da península coreana e da regi?o.

A a??o da RPDC foi condenada pelas restantes na??es.

Os EUA urgiram o Conselho de Seguran?a a aplicar san??es mais duras contra a RPDC, enquanto reiteravam que o lan?amento do míssil reduziu drasticamente o caminho diplomático de resolu??o da quest?o.

No seu discurso na sess?o de emergência, o embaixador dos EUA, Nikki Haley, disse que o teste do ICBM tornou "o mundo um lugar mais perigoso", e que Washington estava pronto a usar a for?a, se necessário, para lidar com a amea?a nuclear de Pyongyang.

Considerando que as a??es de Pyongyang "acabaram com a possibilidade de uma solu??o diplomática", Haley disse que "a comunidade internacional pode e deve fazer mais ainda, diplomática e economicamente".