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Português>>China

“China dará um contributo fundamental à internacionaliza??o e globaliza??o da língua portuguesa”, defende diretor do IPOR

Fonte: Diário do Povo Online    10.07.2017 16h04

Por Andreia Carvalho e Renato Lu

De visita pela primeira vez à capital chinesa, Jo?o Laurentino Neves, diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR), marcou também presen?a na abertura do IV Fórum Internacional do Ensino de Língua Portuguesa na China.

No seu discurso na sess?o de abertura, também na categoria de representante do Instituto Cam?es, Jo?o Neves salientou os esfor?os de todos os países e regi?es lusófonas na promo??o da língua portuguesa, ressaltando que a marca mais recente de vitalidade da língua de Cam?es surge “de outros importantíssimos polos de difus?o do Português fora dos países e regi?es onde é oficial”, dando especial ênfase “ao extraordinário trabalho que as autoridades e as institui??es de ensino superior da República Popular da China (incluída a Regi?o Administrativa Especial de Macau) aí têm assumido”.

“Sabemos que o valor estratégico hoje conferido à língua portuguesa advém largamente do seu potencial económico, como o evidencia o ‘Novo Atlas da Língua Portuguesa’. As novas rotas da língua est?o, assim, indissociavelmente associadas às novas rotas de negócios e de coopera??o, de que a forte aproxima??o dos países de língua portuguesa ao projeto visionário da RPC ‘Uma Faixa, uma Rota’, ou a cria??o do Fórum Macau s?o bons exemplos”, acrescentou.

Ainda no seu discurso, Jo?o Neves frisou que é essencial fortalecer o potencial económico da língua portuguesa, fornecendo competências especializadas a talentos bilingues em áreas centrais a essas rotas, citando o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que disse que “conferir à cultura e à interculturalidade espa?o de primeira linha nas rela??es (e no ensino de língua) é construir redes sociais, de cidadania e de coopera??o de futuro”.

à margem do evento, em entrevista ao Diário do Povo Online, Jo?o Neves revelou que o que obviamente se destaca do levantamento de dados do ensino da língua portuguesa na China é o seu enorme crescimento nas institui??es do ensino superior, que come?a agora a expandir-se aos escal?es de ensino inferiores.

“é nesse campo que a experiência do IPOR é fundamental, ou seja, é necessário deslocar o ensino a estruturas para além do ensino superior, mas que agem em complementaridade com aquela que é a forma??o do ensino superior, estamos a falar do ensino secundário, mas estamos também a falar de níveis técnico-profissionais”, disse.

Atualmente as rela??es estabelecidas s?o sobretudo de ambito económico, “mas n?o devemos cingir a quest?o do ensino de português e chinês apenas ao nível do seu potencial económico”, refor?ou, acrescentando que é importante tra?ar redes de coopera??o, assentes num maior conhecimento mútuo entre a China e os países de língua portuguesa.

“Macau tem um papel muito importante nessas rela??es”, reiterou.

As institui??es de ensino da RPC e de RAEM “têm feito um enormíssimo trabalho”, apoiadas pelos dois governos, que n?o só impulsionam o ensino como conferem programas de mobilidade aos alunos, salientou.

“A mobilidade dos estudantes é um elemento fundamental para que estes tragam com eles experiências que partilham com aqueles que est?o em processo de decis?o sobre se v?o ou n?o estudar português”, refor?ou o diretor do IPOR.

Para Jo?o Neves, na aprendizagem de uma língua, a decis?o de estudar determinado idioma é feita de expetativas, e, neste sentido, é necessário, pela via do discurso de institui??es governativas, empresas e institui??es de coopera??o, comunicar essas expetativas n?o apenas ao mercado, mas à sociedade.

“N?o falamos apenas da empregabilidade, falamos das experiências positivas que a aquisi??o de uma nova ferramenta, neste caso a língua portuguesa, tem aportado às pessoas como capital social, como capital humano e também como capital económico”, enfatizou.

Quanto ao futuro do ensino de língua portuguesa na China, Jo?o Neves acredita que “tudo aponta para que este processo de crescimento do português n?o seja interrompido nos próximos tempos”.

“Com a intensifica??o das rela??es da RPC com os países da CPLP e a estratégia visionária ‘Uma Faixa, Uma Rota’, na qual os países da CPLP est?o fortemente empenhados em participar, tudo indica que as perspetivas sejam muito animadoras para a língua portuguesa, e que a China e os seus novos falantes de português trar?o um contributo fundamental àquilo que é a internacionaliza??o e globaliza??o da língua portuguesa”, referiu.

O que nos deve orgulhar é que tenhamos conseguido para a língua portuguesa, fruto deste trabalho de todos, esse papel hoje reconhecido como uma língua estratégica para o futuro, concluiu. 

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