Genebra, 19 jul (Xinhua) -- A UE e o Brasil apresentaram na segunda-feira à Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) uma proposta conjunta sobre o apoio à produ??o agrícola e medidas de seguran?a alimentar.

O objetivo é limitar as distor??es do mercado, garantir um campo de a??o global para agricultores, levando em considera??o as necessidades específicas dos países em desenvolvimento", afirmou a Uni?o Europeia em um comunicado.

O embaixador da UE para a OMC, Marc Vanheukelen, disse aos jornalistas em Genebra: "Com a apresenta??o que estamos a fazer hoje, agora temos que cumprir a promessa de apresentar todas as nossas propostas em tempo útil", para a reuni?o ministerial da OMC (MC11) agendada para 10 a 13 de dezembro em Buenos Aires.

"Um grande número de membros da OMC legitimamente consideram a agricultura como uma quest?o primordial no sentido de que, sem a agricultura, n?o pode haver um acordo em Buenos Aires e a ambi??o na agricultura determinará, em grande medida, a ambi??o em outras quest?es", disse Vanheukelen.

Col?mbia, Peru e Uruguai já manifestaram seu apoio à iniciativa e s?o co-patrocinadores da proposta UE-Brasil, afirmou a UE no comunicado.

O apoio agrícola doméstico é uma quest?o importante nas negocia??es que levaram à 11a Conferência Ministerial da OMC (MC11) a ser realizada em Buenos Aires em dezembro de 2017.

A Comissária da UE para o Comércio, Cecilia Malmstrom, foi citada no comunicado afirmando: "Juntamente com o Brasil e outros países, estamos demonstrando o nosso firme apoio a um sistema de comércio global baseado em regras, em um momento importante para a Organiza??o Mundial do Comércio.

"Nossa proposta é ao mesmo tempo ambiciosa e realista. Isso garantirá que possamos ter negocia??es prospectivas e esperan?osamente bem-sucedidas sobre esta importante quest?o em Buenos Aires".

A UE disse que a proposta sugere nivelar o campo de a??o entre os membros da OMC, limitando os subsídios agrícolas que distorcem o comércio, proporcionalmente ao tamanho do setor agrícola de cada país.

Disse que a iniciativa leva em conta as necessidades específicas dos países em desenvolvimento - os países menos desenvolvidos ficariam isentos de quaisquer limites de subven??o - para permitir o desenvolvimento do seu setor agrícola.