A guerra fronteiri?a sino-indiana de 1962
A For?a Aérea da índia conta também com uma vantagem: os seus 22 aeródromos no setor oriental, localizados nas imedia??es da Linha de Controlo Real. Deste modo, ca?as e bombardeiros poder?o descolar sem penalidades de carga útil e necessitar?o de menos combustível para alcan?ar os seus alvos.
Com a avan?ada implanta??o militar suprarreferida, é ridículo que a índia se percecione como a parte mais fraca e veja a constru??o da estrada da China em Doklam como uma amea?a. As a??es da índia podem apenas ser explicadas à luz da busca da hegemonia regional ou da manifesta??o de um complexo de inferioridade.
As estradas podem ser o caminho para a riqueza ou o caminho para a guerra. Tal como o ditado chinês "construir estradas antes de construir riqueza" indica, a constru??o rodoviária tem desempenhado um papel importante no rápido desenvolvimento do país, n?o só trazendo riqueza para a China, mas também abrindo o caminho para a coopera??o entre a China e os países vizinhos.
Infelizmente, a índia depreende que as infraestruturas construídas nas áreas fronteiri?as s?o apenas para uso militar, n?o dando relevancia ao seu valioso papel no desenvolvimento económico.
Na verdade, o incidente de transgress?o em Doklam for?ou a China a fechar o cruzamento da fronteira de Nathu La, impedindo os peregrinos indianos de visitar o Lago Manasarovar, no Tibete, local sagrado tanto para os hindus quanto para os budistas, e, consequentemente, prejudicando a indústria do turismo de Sikkim, que corresponde a 65% do seu PIB.
A índia prosseguiu com uma estratégia de negligência deliberada em rela??o às suas áreas fronteiri?as nas décadas que se seguiram à guerra fronteiri?a sino-indiana de 1962, entendendo que a escassez de infraestruturas dificultaria qualquer invas?o do norte. Apenas nos últimos anos Nova Deli reconheceu a inutilidade dessa estratégia e solicitou grandes atualiza??o infraestruturais na fronteira.
No entanto, nos últimos anos, a conectividade infraestrutural na Eurásia foi aprimorada, especialmente com a implanta??o da iniciativa chinesa “Um Cintur?o, Uma Rota”, que, atribuindo prevalência ao benefício recíproco e desenvolvimento comum, foi calorosamente recebida por uma esmagadora maioria dos países do mundo.
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