Beijing, 19 jan (Xinhua) -- Munetsi Madakufamba é membro de uma delega??o que consiste de 16 acadêmicos de 11 países africanos
O diretor executivo do Centro de Pesquisa e Documenta??o da áfrica Austral no Zimbábue está em sua terceira visita a Beijing e a sétima à China.
Depois de uma viagem de meia hora de trem-bala, de Beijing até Tianjin, ele ficou impressionado pela perspectiva de melhor conectividade que os trens de alta velocidade podem trazer para a áfrica.
Durante a visita de dois dias a Tianjin, Madakufamba, 46 anos, visitou empresas de alta tecnologia, um terminal de contêineres, um terminal de navios de cruzeiro e a ecocidade sino-cingapuriana.
Ele acredita que a ecocidade pode inspirar as pessoas quanto à constru??o de novas cidades.
"O conceito da ecocidade é muito importante para lidar com a mudan?a climática e dever ser adotado no Zimbábue", disse.
A viagem no país asiático também impactou o etíope Yonas Adaye, do Instituto para Estudos da Paz e Seguran?a, ligado à Universidade de Adis Abeba.
"às quatro da manh?, eu ouvi o barulho de veículos. Eu fiquei surpreendido de que a rua estava cheia de pessoas indo trabalhar às cinco. O segredo do desenvolvimento da China é o trabalho árduo. Eu fiquei absolutamente impressionado", disse Adaye.
Adaye disse à Xinhua que as ideias chinesas sobre redu??o da pobreza o impressionaram. A lideran?a chinesa considera todas as pessoas, o que deve ser uma diretriz absoluta para os líderes africanos.
Em um seminário sobre as oportunidades da Coopera??o China-áfrica em uma nova época, realizado quinta-feira, Garth LePere da Universidade de Pretória, na áfrica do Sul, falou de sua esperan?a para a Reuni?o da Cúpula de Beijing do Fórum de Coopera??o China-áfrica (FCCA) este ano.
O seminário, patrocinado pela Academia Chinesa de Ciências Sociais (ACCS), se concentrou no Socialismo com Características Chinesas na Nova época, oportunidades do desenvolvimento mundial, um futuro compartilhado para a China e a áfrica, e a Iniciativa do Cintur?o e Rota.
O FCCA traz grandes oportunidades e beneficiou muitos países africanos, disse LePere.
Madakufamba pediu mais coopera??o econ?mica com a China para encontrar um caminho sustentável para ajudar a áfrica a se industrializar.
"A China viu o mundo de quatro cantos --leste, oeste, norte e sul--, e o Zimbábue deve aprender com o conceito", assinalou Madakufamba.
Sobre a Iniciativa do Cintur?o e Rota, Leon-Marie Ndjodo, pesquisador em visita na Universidade Pedagógica de Zhejiang, disse que a iniciativa tem aspectos científicos e educacionais.
Em dez ou quinze anos, a áfrica terá recursos humanos suficientes para a industrializa??o, afirmou Ndjodo.
O fato de a China permanecer comprometida com a redu??o da pobreza por uma abordagem centrada no povo pode inspirar os países em desenvolvimento, disse Cai Fang, vice-presidente da ACCS.
Nos últimos cinco anos, a China tirou 66 milh?es de moradores rurais fora da pobreza e garantirá que as 30 milh?es de pessoas restantes saiam dessa situa??o até 2020, segundo Cai.
"A China jamais exportará seus valores e n?o vai exigir nenhuma condi??o para sua assistência. O governo e povo chineses est?o dispostos a ajudar pacientemente a áfrica a se desenvolver", disse Cai.