Washington, 18 jan (Xinhua) -- A Associa??o das Indústrias de Energia Solar dos Estados Unidos (SEIA) solicitou ao presidente Donald Trump, na quarta-feira, que n?o imponha tarifas elevadas às importa??es de energia solar, de modo a preservar dezenas de milhares de empregos no setor.
"A decis?o de impor tarifas elevadas em consonancia com a recomenda??o da Comiss?o de Comércio Internacional levará à demiss?o de dezenas de milhares de trabalhadores, porque as empresas deixam de investir nos Estados Unidos e levam o motor econ?mico americano a parar", Abigail Ross Hopper, presidente e CEO da SEIA, escreveu em uma carta a Trump.
"Aumentar os pre?os da energia solar, como essas tarifas o fariam, reduziria a demanda por esses produtos e acabaria com os empregos", disse ele.
O aviso de Hopper ocorre quando Trump tomará uma decis?o final de restringir as importa??es de energia solar para proteger a indústria dos EUA antes de 26 de janeiro.
Depois de assumir o cargo, a administra??o de Trump prometeu, reiteradamente, retomar as usinas a carv?o e refor?ar a indústria do carv?o do país. Mas o movimento contra a tendência do desenvolvimento sustentável foi amplamente criticado por organiza??es ambientais em todo o mundo.
A Comiss?o de Comércio Internacional dos EUA (ITC), em outubro passado, recomendou que o presidente colocasse cotas e restri??es tarifárias sobre produtos solares de silício cristalino importados.
Mas os especialistas em comércio e os meios de comunica??o locais alertaram que as cobran?as de tarifas elevadas em produtos solares importados provavelmente matariam muito mais empregos americanos em vez de salvá-los.
Enquanto as tarifas poderiam proteger centenas de empregos nos dois fabricantes de energia solar americana, o setor de montagem e instala??o poderia arriscar perder até 88 mil trabalhadores, o painel editorial dos EUA hoje alertou na ter?a-feira, acrescentando que as tarifas também "sufocariam um crescente setor gerando as energias mais limpas ".