O Ministério das Rela??es Exteriores da China negou esta ter?a-feira as acusa??es de que a China estaria a roubar dados do edifício da Uni?o Africana (UA), afirmando que "a coopera??o entre a China e áfrica n?o será interrompida por um relatório sem fundamento".
"A China ajudou a construir o edifício da Uni?o Africana como solicitado, um movimento significativo no apoio da China à integra??o e o autoaperfei?oamento da áfrica", disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Hua Chunying, na coletiva de ter?a-feira.
"Nós nunca interferimos com os assuntos políticos internos em áfrica e nunca prejudicamos os interesses dos países africanos. A coopera??o entre a China e áfrica n?o será interrompida por um relatório infundado do Le Monde", disse Hua.
O jornal francês afirmou que a China tinha colocado escutas no edifício que havia construído e oferecido à UA em 2012 e que estava descarregando dados dos servidores africanos.
Kuang Weilin, chefe da miss?o chinesa para a UA, disse aos repórteres da BBC na Etiópia que a reivindica??o "absurda" do Le Monde era "muito difícil de entender".
"N?o há nada a ser espiado porque a rela??o China-áfrica é estratégica e abrangente", afirmou o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, à margem da 30a Cúpula da UA, na sede da organiza??o, reportou a Xinhua.
O presidente da Comiss?o da UA, Moussa Faki, disse em uma coletiva de imprensa no final da cúpula que n?o encontrou nenhum sinal de que o prédio da UA estava sendo espiado.
"A China continuará com o equilíbrio certo entre a ética e o lucro e uma vis?o sincera e hospitaleira na condu??o da coopera??o com áfrica, se esfor?ando para promover mais sucesso na rela??o”, concluiu Hua.