Beijing, 4 mar (Xinhua) -- A Iniciativa do Cintur?o e Rota n?o deve ser comparada com o neocolonialismo, disse um especialista.
"Existe uma diferen?a fundamental", disse Zhang Yuyan, consultor político nacional, que refutou as reportagens da mídia ocidental que comparam os acordos de infraestrutura e coopera??o industrial da China no exterior com o neocolonialismo.
"A Iniciativa do Cintur?o e Rota busca benefícios mútuos e coopera??o sustentável, e n?o uma explora??o depredatória", afirmou Zhang, também diretor do Instituto de Economia e Política Mundiais.
"Os negócios chineses se preocupam com o desenvolvimento sustentável local e cumprem ativamente suas responsabilidades sociais", disse Zhang, indicando que em muitos casos o investimento da China facilita os esfor?os dos países anfitri?es para construir seu próprio sistema industrial.
Zhang se referiu a uma joint-venture de refino de petróleo em um país africano que reduziu a dependência local das importa??es. "N?o só investimos na explora??o de petróleo bruto, mas também ajudamos as companhias locais a criar uma refinaria que pode satisfazer até 80% da demanda do país por produtos petrolíferos."
As companhias chinesas construíram 75 zonas de coopera??o econ?mica e comercial em 24 países ao longo das rotas do Cintur?o e Rota, pagando US$ 2,21 bilh?es em impostos e criando 209 mil empregos locais.
A Iniciativa do Cintur?o e Rota, proposta pela China em 2013, busca construir redes de comércio e infraestrutura que conectem a ásia com a Europa e a áfrica com base nas antigas rotas comerciais terrestres e marítimas. Isso foi considerado a solu??o chinesa para o desequilibrado desenvolvimento mundial.
A Iniciativa do Cintur?o e Rota corresponde à Agenda de Desenvolvimento Sustentável das Na??es Unidas para 2030, que busca eliminar a pobreza extrema em todo o mundo. "Trará mais benefícios e oportunidades para as regi?es ao longo das rotas e promoverá o crescimento global sustentável e inclusivo", disse Zhang.
A primeira sess?o do 13o Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), o mais alto órg?o consultivo político da China, come?ou no sábado.