Por Zhao Cheng, Diário do Povo
Perante as recentes declara??es de Donald Trump relativamente à imposi??o de tarifas sobre as importa??es de a?o e alumínio, Wang Hejun, funcionário do Ministério do Comércio da China, prestou algumas declara??es no dia 9 de mar?o. Wang come?ou por dizer que as medidas tomadas pelos EUA visam a seguran?a nacional. No entanto, a maioria dos produtos importados pelos EUA produzidos a partir de tais materiais, destinam-se sobretudo a produtos civis, n?o constituindo uma amea?a para a seguran?a nacional do país.
O uso despropositado da “exce??o da seguran?a nacional” por parte dos EUA, representa um ataque propositado à Organiza??o Mundial do Comércio e terá, com certeza, um forte impacto na normalidade da ordem comercial internacional, sendo que a China se op?e firmemente perante tal cenário.
Fábrica de alumínio na província de Anhui. Foto: Diário do Povo
Wang Hejun menciou que as autoridades chinesas, entretanto, já se fizeram representar junto das homólogas americanas por via de diferentes canais. A China irá tomar medidas efetivas visando assegurar os seus direitos e interesses legítimos na base da averigua??o dos danos causados pelas medidas adotadas pelos EUA.
Wang insistiu que, ao avan?ar neste sentido, os EUA n?o somente p?em em causa os interesses dos outros países como também se auto comprometem. Os membros do Congresso norte-americano, organiza??es industriais, e empresas têm demonstrado a sua forte oposi??o a esta decis?o.
A China urge os EUA a respeitarem a autoridade do sistema de comércio multilateral e a procederem ao levantamento das san??es t?o rápido quanto possível.
Usina de uso eficiente de carv?o, na província de Jiangxi. Foto: Diário do Povo
A 8 de mar?o, Trump anunciou na Casa Branca que os EUA iriam impor uma tarifa de 25% a produtos de a?o importados e outra de 10% sobre as importa??es de produtos de alumínio. As medidas tinham uma previs?o de entrada em vigor de 15 dias. Este anúncio enfrentou contesta??o n?o só a nível nacional como também na comunidade internacional. A UE, Brasil, Coreia do Sul, Jap?o, Fran?a, Reino Unido e Austrália, todos indicaram que iriam adotar medidas de retalia??o. O presidente da Comiss?o Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou que a UE iria responder com firmeza para assegurar os interesses do bloco europeu.
Unidade metalúrgica de produ??o inteligente da Qingdao Steel Co.,Ltd. Foto: Diário do Povo