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Brasília, 5 jun (Xinhua) -- O ministro brasileiro da Seguran?a Institucional da Presidência, Sergio Etchegoyen, disse nesta segunda-feira que est?o superadas as quest?es relativas à seguran?a, defesa e abastecimento provocadas pela paralisa??o dos caminhoneiros.
Segundo o ministro, o foco do governo, a partir de agora, será a fiscaliza??o para garantir a implementa??o das medidas acordadas com a categoria, como o desconto no pre?o do diesel.
Etchegoyen disse ainda que o governo também dará prioridade às conversa??es com o Congresso, para avan?ar nas medidas que dependem de aprova??o legislativa.
Após a reuni?o do Grupo de Acompanhamento da Normaliza??o do Abastecimento, Etchegoyen acrescentou que a fiscaliza??o será feita com "toda a energia que a situa??o exige".
O ministro confirmou que o governo n?o vai prorrogar o emprego das For?as Armadas que atuaram para liberar estradas durante a paralisa??o dos caminhoneiros, no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O decreto que autorizou o uso das For?as Armadas vence nesta segunda-feira.
O acordo para por fim à greve incluiu um corte de R$ 0,46 (US$ 0,12) no pre?o do diesel, o congelamento de pre?os por 60 dias, o fim da cobran?a de pedágio para os caminh?es que circulam vazios e uma tabela oficial de pre?o mínimo para os servi?os de frete.
O elemento desencadeador das manifesta??es, que se estenderam de 21 a 31 de maio, foi o forte aumento do pre?o do diesel, reajustado diariamente pela estatal Petrobras.
Na sexta-feira passada, o governo publicou lei relativa para garantir que os postos de combustível repassar?o aos consumidores o desconto no pre?o do diesel e o ministro disse que a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, se adiantou e já aplicou o desconto em todo seu estoque.
Etchegoyen acrescentou que se dará prosseguimento aos processos iniciados relacionados á violência contra caminhoneiros e às sabotagens.