Por Gua Yekai, Diário do Povo
Situada no sudoeste de áfrica, a República de Angola possui recursos abundantes e paisagens naturais ímpares. Embora com grande potencial de desenvolvimento, o país debate-se ainda com sistemas de gest?o da popula??o ineficientes, o que acarreta uma série de desafios para o desenvolvimento socioeconómico nacional. A título de exemplo, a ausência de sistemas eficientes dificulta a aloca??o equilibrada de recursos econ?micos e científicos, devido à incapacidade de prever e avaliar os recursos populacionais e ao desconhecimento da distribui??o da popula??o mais desfavorecida.
Em junho de 2017, o fornecedor de servi?os de tecnologia de big data e inteligência artificial da China, Percent, estabeleceu um sistema visual de análise de dados para Angola. Anteriormente, a maioria das informa??es populacionais do país eram registradas em papel, o que dificultava o acesso e a gest?o dos dados. Esse novo sistema nacional permite registrar o nascimento, grau de educa??o, estado civil e seguran?a social da popula??o local, bem como informa??es biológicas, tais como impress?es digitais e características faciais, estabelecendo uma base para uma administra??o integral dos cidad?os.
O big data melhorará também a gest?o dos recursos do quotidiano do povo. No que concerne à preven??o e controle de doen?as, a análise da demanda de recursos médicos da popula??o pode auxiliar o setor de saúde. Por outro lado permite também um planeamento mais eficaz da distribui??o de alunos e escolas do país, facilitando planos de obras e constru??o de infraestruturas dedicadas ao ensino.
Recentemente, os funcionários do governo angolano receberam treinamento na China.
Esse sistema moderno, digital e inteligente garante um avan?o histórico na gest?o pública digital de Angola, criando bases para as decis?es do governo e facilitando a vida do povo.
Desde a apresenta??o da iniciativa do Cintur?o e Rota, há cinco anos atrás, os projetos chineses de constru??o de pontes, rodovias e portos beneficiaram os países participantes na iniciativa. Simultaneamente, cada vez mais tecnologias chinesas de dados, modelos e sistemas foram também introduzidas nesses países, contribuindo para o desenvolvimento socioecon?mico local.