As políticas da China desde 2018 para responder às dificuldades de financiamento corporativo e estimular o setor financeiro a melhor servir a economia real passaram a surtir efeito, segundo o Banco Popular da China anunciou na ter?a-feira.
“Em termos gerais, estas políticas foram implementadas de forma ordeira e passaram a surtir efeito gradualmente”, disse Zhu Hexin, vice-governador do PBOC durante uma conferência de imprensa.
Zhu afirmou que a liquidez bancária é razoável e abundante, com um rápido crescimento no setor dos empréstimos.
Os novos empréstimos denominados em yuans permaneceram nos 10.48 trilh?es de yuans (1.5 trilh?o de dólares) nos primeiros sete meses, o que corresponde a um aumento de 1.69 trilh?o de yuans em termos anuais, de acordo com dados do banco central.
A estrutura de crédito continuou a ser otimizada com um apoio mais forte ao crédito em setores que incluem a manufatura em altas-tecnologias, setor de servi?os e alívio da pobreza, referiu Zhu.
O vice-governador enfatizou que os esfor?os de desalavancagem da China obtiveram progressos muito positivos e que o banco central permanecerá firme na desalavancagem estrutural.
Ele afirmou que a China irá continuar a reduzir a press?o financeira sobre pequenas e médias empresas para apoiar o desenvolvimento sustentável da economia real.
No que concerne às recentes flutua??es da taxa de cambio do yuan, Li Bo, um oficial sénior do banco central, afirmou no comunicado à imprensa que a taxa é decidida pela oferta e demanda de mercado, sendo que a sua flexibilidade melhorou de forma notável desde o ano passado.
“A China irá permitir que o mercado desempenhe um papel maior e mais decisivo na forma??o da taxa de cambio, abster-se-á da desvaloriza??o cambial competitiva e n?o usará a taxa de cambio do yuan como ferramenta de resposta a disputas comerciais”, asseverou, acrescentando que os fundamentos econ?micos do país ir?o apoiar resolutamente o yuan.