BEIJING, 29 de set (Diário do Povo Online)- O lucro das empresas chinesas que operam no exterior permaneceu robusto, aumentando 52% em rela??o ao ano anterior, para 137,8 bilh?es de dólares em 2017, informou o Ministério do Comércio na sexta-feira.
As autoridades afirmaram que o número crescente é um resultado inevitável do crescimento econ?mico da China em um novo estágio de desenvolvimento, já que o investimento direto do país foi distribuído uniformemente em vários setores industriais, particularmente aqueles relacionados à economia real - como manufatura de bens, projetos de infraestrutura e servi?os.
Até ao final de 2017, as empresas chinesas investiram e estabeleceram mais de 39.200 empresas em 189 países e regi?es do mundo, com um valor total de ativos de cerca de 6 trilh?es de dólares, segundo dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas.
Embora alguns países, como os Estados Unidos, tenham promulgado leis ou regulamenta??es para restringir a revis?o do investimento estrangeiro, a tendência "global" das empresas chinesas n?o mudará, disse Zhang Xingfu, vice-diretor-geral do Departamento de Comércio Internacional e Assuntos Econ?micos do ministério.
As empresas chinesas alcan?ar?o benefícios mútuos com os países anfitri?es, e seu desejo de melhorar a economia global continuará sendo encorajador, acrescentou.
"Como alguns projetos investidos por empresas chinesas já foram afetados, a China acompanhará de perto o desenvolvimento da situa??o e avaliará o impacto das medidas dos países relevantes sobre o investimento chinês", refor?ou Lu Shan, vice-diretor-geral do Departamento de Estatística do Comércio e Rela??es Econ?micas Externas.
Apesar do rápido crescimento do investimento estrangeiro direto em 2016, as empresas chinesas enfrentam riscos crescentes ao investir no exterior devido a flutua??es nos mercados financeiros internacionais, incertezas econ?micas países e restri??es ao investimento chinês, principalmente a empresas estatais.
As empresas chinesas vêm ganhando experiência em muitas partes do mundo, e muitas delas já come?aram a implantar recursos em outros mercados, como a áfrica, países membros da Associa??o das Na??es do Sudeste Asiático, Rússia e índia, por forma a estabelecer novos pontos de crescimento de mercado, disse Li Guanghui, vice-presidente da Academia Chinesa de Comércio Internacional e Coopera??o Econ?mica em Beijing.