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Juiz que condenou o ex-presidente Lula será ministro da Justi?a no governo Bolsonaro

Fonte: Xinhua    02.11.2018 14h16

Rio de Janeiro, 2 nov (Xinhua) -- O juiz federal Sergio Moro, que comandou as a??es penais da Opera??o Lava Jato em Curitiba, aceitou o convite e será o futuro ministro da Justi?a do governo do presidente brasileiro eleito Jair Bolsonaro.

Moro se reuniu na manh? desta quinta-feira com Bolsonaro e, após deixar a residência, divulgou nota em que afirma que se sente honrado com o convite e que pretende, como ministro, "consolidar os avan?os contra o crime e a corrup??o".

A reuni?o entre os dois e o economista Paulo Guedes, que comandará o 'superministério da Economia' durou cerca de uma hora e meia. "Após reuni?o pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar a carreira de juiz após 22 anos de magistratura", escreveu Moro.

"No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrup??o e anticrime organizado, com respeito a Constitui??o, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decis?o. Na prática, significa consolidar os avan?os contra o crime e a corrup??o dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior."

A pasta, batizada de "superministério", deverá integrar as estruturas da Justi?a, Seguran?a Pública (inclusive a Polícia Federal), Transparência e Controladoria-Geral da Uni?o, além do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), este último hoje ligado ao ministério da Fazenda.

Em uma entrevista em 2016 ao jornal o Estado de S. Paulo, Moro afirmou que jamais entraria para a política. "Sou um homem de Justi?a e, sem qualquer demérito, n?o sou um homem da política."

"Acho que a política é uma atividade importante, n?o tem nenhum demérito, pelo contrário, existe muito mérito em quem atua na política, mas eu sou um juiz, eu estou em outra realidade, outro tipo de trabalho, outro perfil. Ent?o, n?o existe esse risco", enfatizou na época.

Em sua primeira entrevista após o encontro com o juiz federal, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse que a rea??o de Moro ao convite parecia a de um "jovem universitário recebendo seu diploma".

Moro informou que deve "desde logo" se afastar de novas audiências da Lava Jato, para evitar o que chamou de "controvérsias desnecessárias".

No ano passado, Moro condenou em primeira instancia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com a confirma??o em segunda instancia, Lula, que tinha o dobro de votos de Bolsonaro no inicio da campanha eleitoral, teve sua candidatura à Presidência barrada pela Justi?a Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.

A defesa do ex-presidente viu na entrada de Moro no futuro governo "a prova definitiva de que Lula foi processado, condenado e preso sem ter cometido nenhum crime, com o claro objetivo de neutralizá-lo politicamente".

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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