Washington, 11 mai (Xinhua) -- O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, disse na sexta-feira que a coopera??o é a única op??o correta para a China e os Estados Unidos, mas a China n?o fará concess?es nas importantes quest?es de princípios.

As rela??es entre a China e os Estados Unidos s?o de grande importancia, disse Liu em uma entrevista a veículos de imprensa chineses depois da conclus?o da 11a rodada de consultas econ?micas e comerciais de alto nível entre as duas principais economias do mundo, que se realizou na quinta e sexta-feira em Washington.

As rela??es econ?micas e comerciais servem como lastros de navio e impulsores da rela??o geral China-EUA, e n?o só importam para os la?os bilaterais, mas também para a paz e a prosperidade do mundo, acrescentou Liu, que é membro do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC).

A coopera??o é a única op??o correta para as duas partes, mas tem que estar com base em princípios, disse o vice-primeiro-ministro, que lidera a parte chinesa no diálogo econ?mico abrangente China-EUA.

A China jamais fará concess?es nas importantes quest?es de princípios, destacou.

A delega??o chinesa viajou a Washington para a última rodada de conversa??es com sinceridade e realizou intercambios francos e construtivos com a parte americana, indicou Liu, acrescentando que as duas partes acordaram em continuar impulsionando as consultas.

A China se op?e firmemente ao aumento de tarifas por parte dos Estados Unidos, que é prejudicial n?o só para o país asiático e os Estados Unidos, mas também para o mundo inteiro, e terá que adotar as contramedidas necessárias, adicionou.

Ao enfatizar que qualquer acordo deve ser igualitário e de benefício mútuo, Liu assinalou que as duas partes alcan?aram consensos importantes em muitos aspectos, mas ainda permanecem três preocupa??es fundamentais da China que devem ser abordadas.

A primeira é eliminar todas as tarifas adicionais. Ele acrescentou que a imposi??o dessas tarifas é o ponto de partida da atual disputa comercial bilateral e que deve ser revogada por completo se as duas partes desejam alcan?ar um acordo.

A segunda é que a quantidade de aquisi??es deve ser realista. Liu adicionou que as duas partes alcan?aram um consenso sobre o volume na Argentina e que este acordo n?o deve ser mudado à toa.

A terceira é melhorar o equilíbrio na reda??o do texto, indicou, acrescentando que cada país tem sua dignidade, que o texto deve ser equilibrado e que se necessitam mais discuss?es sobre alguns temas chave.

Ao apontar que é normal que haja altos e baixos nas consultas bilaterais desde o ano passado, Liu assinalou que é irresponsável acusar arbitrariamente a uma parte de "recuar" enquanto as duas partes est?o ainda no processo de negocia??o.

Para a China, o vice-primeiro-ministro disse que o mais importante é focar em seus próprios assuntos.

O país desfruta de uma enorme demanda de mercado doméstica e a implementa??o da reforma no lado da oferta impulsionará de maneira integral a competitividade dos produtos e das empresas nacionais. Ainda existe um espa?o amplo para as manobras fiscais e monetárias, disse, acrescentando que a perspectiva econ?mica da China é muito otimista.

Liu indicou que é algo bom para um grande país enfrentar alguns revezes em seu desenvolvimento já que podem servir como uma prova de capacidade.

Sob a firme dire??o do Comitê Central do PCC com Xi Jinping no núcleo, contanto que o povo chinês tenha uma confian?a firme e fa?a esfor?os conjuntos, a China n?o temerá nenhuma dificuldade e poderá sem falta manter o bom impulso de desenvolvimento econ?mico sustentado e s?o, acrescentou.