Carrie Lam, Chefe do Executivo de Hong Kong, fala com a mídia na sede da polícia em Hong Kong, a 2 de julho, 2019. A líder de Hong Kong, Carrie Lam, a 2 de julho, condenou a invas?o "extremamente violenta" do Conselho Legislativo da cidade. [Foto: China Daily]
Manifestantes radicais na Regi?o Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong atraíram inúmeras críticas e condena??es depois de invadirem e vandalizarem o Conselho Legislativo da cidade na segunda-feira à noite.
O governo central e a comunidade de Hong Kong denunciaram conjuntamente na ter?a-feira a violência e o vandalismo por manifestantes mascarados que visavam a legislatura de Hong Kong e solicitaram um acompanhamento rigoroso conforme a lei.
O Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado da China emitiu uma declara??o na ter?a-feira, manifestando o seu firme apoio ao governo da RAE de Hong Kong e à polícia na defesa do Estado de direito e responsabilizando os infratores conforme a lei.
O Conselho Legislativo foi atacado no dia em que Hong Kong estava celebrando o seu retorno à pátria após 22 anos, disse a declara??o. Constava que os atacantes pisotearam o Estado de direito da cidade, interromperam a ordem social de Hong Kong e prejudicaram os interesses fundamentais de Hong Kong.
"O comportamento violento é um flagrante desafio na linha de fundo de "um país, dois sistemas ", disse a declara??o do escritório.
Janelas foram quebradas na ter?a-feira no Conselho Legislativo de Hong Kong, um dia após os manifestantes invadirem o prédio e ocuparem temporariamente as camaras do Conselho. [Foto: China Daily]
O Gabinete de Liga??o do Governo Popular Central da RAE de Hong Kong afirmou numa declara??o: "Tais atos selvagens foram uma provoca??o e uma viola??o flagrante do Estado de direito da cidade, que sabotou gravemente a estabilidade social de Hong Kong e n?o pode ser tolerada."
Esse escritório também expressou o seu firme apoio ao governo da RAE no tratamento da violência de acordo com a lei, salvaguardando o Estado de direito e a ordem social e mantendo a prosperidade e estabilidade da cidade em conjunto com setores da comunidade de Hong Kong.
O Ministério das Rela??es Exteriores e o Gabinete do Comissário do Ministério das Rela??es Exteriores na RAE de Hong Kong juntaram-se à condena??o de manifestantes violentos e lan?aram o "padr?o duplo" dos governos estrangeiros por se utilizarem dos direitos humanos e a liberdade como desculpa para intervir em assuntos internos de Hong Kong.
Respondendo às observa??es dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Uni?o Europeia sobre o protesto violento, uma declara??o do Gabinete instou-os a parar de interferir na soberania e seguran?a da China e na prosperidade e estabilidade de Hong Kong.
Deplorando a "ignorancia seletiva" dos governos estrangeiros, o escritório questionou a agenda oculta dos governos estrangeiros para tolerar criminosos violentos na cidade.
A atitude deles contrastava em absoluto com a forma como, nos seus próprios países, foram tratados protestos semelhantes e grandes.
O presidente do Conselho Legislativo, Andrew Leung Kwan –yuen, disse que muitas pessoas de Hong Kong ficaram tristes com as cenas de violência.
Leung, depois de inspecionar as consequências do vandalismo, afirmou que o Conselho vai cancelar suas reuni?es restantes antes de suas férias de ver?o em meados de julho devido ao tempo necessário para reparar os extensos danos.
Os danos podem custar aos contribuintes HK$50 milh?es a HK$60 milh?es ($6.4 milh?es a $7.7 milh?es) para reparar, de acordo com estimativas do presidente do comitê financeiro do Conselho, Chan Kin -por.
Na onda da violência, o advogado e legislador Martin Liao Cheung-kong, juntamente com outros vinte legisladores, acusou o campo de oposi??o de ignorar os atos dos manifestantes violentos e culpa o governo da RAE pelo ocorrido.