Ursula von der Leyen participa de uma conferência de imprensa após ser eleita a próxima presidente da Comiss?o Europeia na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo, Fran?a, a 16 de julho, 2019. [Foto /Xinhua]

Ursula von der Leyen, da Alemanha, foi eleita para ser a próxima presidente da Comiss?o Europeia na ter?a-feira, com uma pequena maioria.

Ela fez história como a primeira chefe executiva feminina da Uni?o Europeia. A escassa maioria também ajudou a evitar uma crise política para o maior bloco comercial do mundo.

Dos 733 votos expressos por membros do Parlamento Europeu, ela obteve 383 votos, apenas nove votos a mais do que a necessária maioria de 374 votos. Se sua nomea??o - realizada sem obje??o de qualquer um dos 28 governos dos Estados-membros da UE, tivesse sido vetada Bruxelas estaria profundamente em maus len?óis.

Em vez disso, a m?e de sete filhos e primeira mulher ministra de defesa da Alemanha, que antes da vota??o disse que renunciaria ao cargo, agradeceu legisladores com um sorriso e disse: "Encaro com humildade a tarefa à nossa frente. é uma grande responsabilidade e meu trabalho come?a agora."

A sua elei??o foi precedida de boas notícias na ter?a-feira, como uma barragem de políticos, incluindo os legisladores seniores da UE, apoiaram-na em Estrasburgo. Mas a vota??o na sede da legislatura da UE foi uma vota??o secreta, potencialmente permitindo aos legisladores quebrar as linhas oficiais.

Von der Leyen nasceu e cresceu em Bruxelas, Bélgica, onde seu pai serviu uma vez como oficial sênior na UE. Ao tomar posse em novembro, ela irá supervisionar o setor executivo da UE de cerca de 32.000 funcionários na sua cidade natal e representará a forte economia de 500 milh?es no mundo.

Uma ginecologista treinada, fluente em inglês, francês e alem?o, ela deixou boa impress?o ao realizar discurso nos três idomas na ter?a-feira de manh? aos legisladores da UE, numa última tentativa de ganhar o seu apoio.