Durante a visita oficial à Rússia entre os dias 16 e 18 deste mês, o premiê chinês, Li Keqiang, reuniu-se com seu homólogo russo, Dimitri Medvedev. Na ocasi?o, os dois países planejaram o rumo da coopera??o, assinaram dezenas de documentos cooperativos, definiram as medidas concretas para a próxima etapa, elevando, sem dúvida alguma, a coopera??o bilateral para um novo patamar.

Durante as sete décadas desde o estabelecimento das rela??es diplomáticas, os dois países, considerando mutuamente o outro como prioridade da diplomacia nacional, estabeleceram um novo modelo de rela??es entre Estados baseado na n?o forma??o de uma alian?a, n?o confronta??o entre as duas partes e n?o direcionado a um terceiro país, criaram mecanismos para o intercambio de altos funcionários e a coopera??o em diversas áreas, bem como formaram uma estrutura de coopera??o de benefício mútuo.

Conforme o planejamento dos líderes, as duas partes definiram o aprofundamento da coopera??o e a amplia??o de interesses comuns como prioridades no desenvolvimento das rela??es bilaterais na nova era. O que é estimulante é que no ano passado, o volume do comércio bilateral ultrapassou pela primeira vez a marca de US$100 bilh?es, um aumento de 27,1%. Nos primeiros oito meses deste ano, o comércio entre os dois países somou US$ 70,6 bilh?es, apesar do crescimento lento dos investimentos comerciais no mundo. Esses fatos demonstram que a coopera??o sino-russa possui um grande vigor e uma brilhante perspectiva.

O premiê russo, Dimitri Medvedev, revelou que os dois países planejam aumentar o comércio bilateral para US$200 bilh?es antes de 2024. Tanto o comunicado conjunto divulgado após a reuni?o de premiês quanto as dezenas de documentos de coopera??o assinados mostram claramente que os dois países v?o dedicar mais esfor?os para promover a coopera??o bilateral.

é previsto que, sob os esfor?os conjuntos, as vantagens da China em aspectos como indústrias, capitais e mercado v?o agregar as vantagens da Rússia em aspectos como recursos, tecnologias e talentos. O foco da coopera??o bilateral será mudado da área de energias tradicionais para a área de alta tecnologia, o que injetará novas for?as motrizes para o desenvolvimento econ?mico e social dos dois países e levará mais benefícios aos dois povos.

Ainda na reuni?o de premiês, os dois lados afirmaram apoiar a globaliza??o econ?mica, o livre comércio, defender a autoridade da ONU e o multilateralismo. Salientaram seguir os valores e princípios do sistema de comércio multilateral baseado em normas da Organiza??o Mundial do Comércio (OMC), bem como expressaram oposi??o ao unilateralismo e protecionismo. Tais consensos e a??es s?o novos esfor?os feitos pelos dois para salvaguardar a estabilidade e a prosperidade da regi?o e do mundo.