“Com a ajuda da China no desenvolvimento do arroz híbrido, os países africanos têm um futuro mais otimista”, afirma Yuan Longping em declara??es à imprensa, em inglês, na cidade de Changsha, no centro do país, a 12 de outubro.
Yuan, também conhecido como o “pai do arroz híbrido”, diz que n?o se aposentará, alegando que se sentiria deprimido sem nada para fazer caso isso acontecesse.
Ele encorajou as gera??es mais novas a promoverem ideais nobres e a darem o seu contributo para a sociedade e popula??o.
Yuan, que se aproxima dos 89 anos, disse à imprensa que o seu médico lhe havia assegurado que n?o corria risco de demência, um dos seus maiores receios, pois n?o tem problemas a multiplicar dois números de dois dígitos.
Desde os anos 80, a equipe de Yuan tem vindo a promover cursos de treinamento em países africanos, contribuindo com uma fonte de alimenta??o robusta em áreas cujas popula??es estavam em risco de passar fome.
Com a assistência da equipe de Yuan, uma colheita híbrida produziu uma safra de 10,8 toneladas por hectare em Madagáscar este ano, superando em larga medida a média de arroz local. No Quênia, o arroz híbrido produz safras 4 a 5 vezes maiores que as espécies convencionais.