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Opini?o: enquanto deputado federal, Eduardo Bolsonaro deveria medir consequências de seus comentários

Fonte: Diário do Povo Online    20.03.2020 14h38

Por Renato Lu, Diário do Povo Online

Enquanto que a China e o resto do mundo trabalham em conjunto para combater a pandemia do coronavírus, Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou na rede social Twitter que o culpado de toda esta situa??o é a China. O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, reagiu postando que tais afirma??es consistem em um ataque vil e inaceitável contra a China e seu povo.

O embaixador Yang Wanming respondeu na sua conta oficial de Twitter que as afirma??es de Bolsonaro consistiam em um ataque à China e seu povo, e, nesse sentido, a China as considera inaceitáveis.

“Como deputado federal e figura pública especial, as palavras do Eduardo Bolsonaro causaram influências nocivas, vistas como um insulto grave à dignidade nacional chinesa, e ferem n?o só o sentimento de 1.4 bilh?o de chineses, como prejudicam a boa imagem do Brasil no cora??o do povo chinês”, escreveu, tendo afirmado que iria apresentar “a nossa indigna??o junto do Itamaraty e da Camara dos Deputados.

Devido ao fato das declara??es inapropriadas de Eduardo Bolsonaro serem semelhantes às do presidente estadunidense, Donald Trump, a embaixada da China no Brasil declarou que:“As suas palavras s?o extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. N?o deixam de ser uma imita??o dos seus queridos amigos. Ao voltar de Miami, contraiu infelizmente, vírus mental, que está infectando a amizade entre os nossos povos. Lamentavelmente, você é uma pessoa sem vis?o internacional nem senso comum, sem conhecer a China nem o mundo. Aconselhamos que n?o corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de trope?ar feio”.

Após a troca de tweets, toda a mídia brasileira atribuiu grande aten??o ao sucedido. O portal de notícias da Globo, G1, colocou os tweets do embaixador em destaque. Rodrigo Maia, o presidente da Camara dos Deputados, reagiu imediatamente ao sucedido, apresentando um pedido de desculpas em nome da Camara dos Deputados à China e a seu embaixador. Ele escreveu também no Twitter: “Em nome da Camara dos Deputados, pe?o desculpas à China e ao embaixador @WanmingYang pelas palavras irrefletidas do Deputado Eduardo Bolsonaro.”

Relativamente a esta situa??o, o diretor Executivo do Centro de Pesquisa do Brasil do Instituto de Estudos da América Latina da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Zhou Zhiwei, acredita que a estigmatiza??o da China sem a verifica??o adequada da veracidade de informa??es é algo altamente nocivo para o ambiente internacional. Zhou explica que foi precisamente a China quem tomou medidas decisivas, n?o apenas para limitar ao máximo a propaga??o da epidemia, mas também para fornecer a outros países do mundo um espa?o de tempo para responder à sua propaga??o. Muitos países conseguiram aproveitar satisfatoriamente esse espa?o de tempo. Deste modo, as palavras de Eduardo Bolsonaro, esquivando-se da responsabilidade, s?o, obviamente, um método de desviar aten??es.

A embaixada da China no Brasil emitiu um comentário a 20 de mar?o onde refere que, atendendo ao seu estatuto, os comentários de Eduardo Bolsonaro “causaram influências nocivas, vistas como um insulto grave à dignidade nacional chinesa, e ferem n?o só o sentimento de 1.4 bilh?o de chineses, como prejudicam a boa imagem do Brasil no cora??o do povo chinês. Geram também interferências desnecessárias na nossa coopera??o substancial. Tal comportamento é totalmente erraneo e inaceitável, veementemente repudiado pelo lado chinês.”.

O comunicado indica ainda que a China n?o aceitou a gest?o proposta pelo ministro das Rela??es Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, na noite do dia 18 de mar?o.

“O deputado Eduardo Bolsonaro tem que pedir desculpa ao povo chinês pela sua provoca??o flagrante. O lado chinês defende sempre e de forma resoluta os seus princípios e jamais será ambíguo e tolerante com qualquer prática que afronta os seus interesses fundamentais. Esperamos que alguns indivíduos do lado brasileiro, na sua minoria, abandonem as suas ilus?es, e muito menos subestimem a nossa resolu??o e capacidade de salvaguardar os nossos próprios interesses”, pode ler-se.

Na verdade, desde o alastrar do surto do novo coronavírus a várias partes do mundo, a China tem, de forma continuada, oferecido materiais e assistência técnica a vários países para conter a epidemia. De acordo com a embaixada chinesa no Brasil, a China está atualmente apoiando o Brasil na aquisi??o de materiais médicos urgentes para o país, sob pedido do ministro da Saúde brasileiro.

A OMS referiu repetidamente que se op?e à estigmatiza??o do novo coronavírus. Michael Ryan, o líder do programa de emergência da OMS, afirmou que todos se devem unir neste momento. Esta é uma altura para combater em conjunto, n?o para culpar terceiros. é preciso identificar aquilo que precisa ser feito para avan?ar com certezas, evitando comentários que atribuam o vírus a alguma ra?a ou povo.

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