Zhong Sheng
Este é um momento crítico em que a comunidade internacional precisa do máximo de solidariedade e coopera??o para combater uma epidemia, mas as performances de alguns políticos ocidentais no sentido de politizar esta crise n?o têm fim. Recentemente, têm vindo a ignorar os fatos e a tentar culpar a OMS, “encobrindo” a ineficácia doméstica na luta contra a pandemia. Enquanto isso amea?am suspender o seu contributo à OMS. Mas as pessoas conseguem perceber que, independentemente do quanto se culpe a OMS, há problemas estruturais que n?o podem ser mascarados.
O papel de lideran?a desempenhado pela OMS na coopera??o internacional contra a epidemia é óbvio para todos. Desde o surto do novo coronavírus, a OMS, sob a lideran?a de Tedros Adhanom, desempenhou ativamente o seu dever e manteve uma posi??o objetiva, científica e justa. A OMS apoia a resposta mundial contra o vírus, partilhando informa??o precisa, combatendo a desinforma??o, pugnando pelo abastecimento de equipamentos médicos para os profissionais de saúde na linha da frente, e coordenando a pesquisa e desenvolvimento de meios que ajudem a conter o vírus.
Os esfor?os levados a cabo pela OMS s?o exatamente o que o mundo precisa, urgentemente, sendo que s?o alvo de elogio da comunidade internacional. Tal como o secretário-geral das Na??es Unidas, António Guterres, afirmou, a OMS deve ser apoiada, e o apoio ao seu trabalho é fundamental para a luta global contra a epidemia.
Alguns políticos no ocidente têm colocado em causa a imparcialidade da OMS, culpando arbitrariamente a institui??o, mas isso é simplesmente contrário aos fatos. Com base nos princípios de igualdade, objetividade e neutralidade, a OMS garante servi?os a todas as pessoas. Até há data, a institui??o emitiu já 50 diretrizes técnicas a todo o mundo, expediu mais de 2 milh?es de equipamentos protetores a 133 países, e trabalhou em conjunto com mais de 90 países na busca de tratamentos eficientes. A ajuda da OMS às pessoas com mais necessidades no mundo é precisamente a manifesta??o do profissionalismo e ajuda humanitária internacional.
“Eles (OMS) têm uma compreens?o muito transparente dos dados. Falam diariamente e s?o claros sobre a gravidade da doen?a e de como a comunidade internacional tem de responder”, afirmou Ashish Jha, professor de Seguran?a Pública da Universidade de Harvard, nos EUA. Anthony Fauci, diretor do CDC americano, acredita também que a OMS realizou “um bom trabalho” sob a lideran?a de Tedros Adhanon.
O presidente da áfrica do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou que durante esta crise de saúde pública sem precedentes, “n?o podem ser desvalorizadas as capacidades de lideran?a notáveis” do líder da OMS, Tedros Adhanon. As pessoas que negam os fatos e desacreditam a OMS, manifestam uma perda do sentido de justi?a, algo completamente inconsistente com a opini?o pública internacional.
E claro, o dicionário de alguns políticos ocidentais deixou de conter a palavra “justi?a”. Eles n?o pretendem melhorar as medidas de controle e preven??o com uma atitude científica e profissional. Apenas procuram por “bodes expiatórios” visando a obten??o de proveitos políticos. De fato, mais e mais pessoas est?o questionando porque é que tais políticos se recusam a usar o seu tempo e energia para salvar mais vidas.
As emergências de saúde pública s?o desafios globais em que nenhum país pode estar sozinho. A inten??o original do estabelecimento da OMS é o melhoramento da governan?a da saúde global e a ajuda a países de todo o mundo na gest?o de desafios de saúde pública. A tentativa de enfraquecer o papel das institui??es multilaterais como a OMS e de sabotar o sistema de governan?a da saúde global é extremamente irresponsável perante a seguran?a da vida humana. O boicote à uni?o e à coopera??o deita por terra a luta contra a epidemia. Esta é uma quest?o de vida ou de morte em que todos devem manter-se sóbrios e vigilantes.