Zhong Sheng
Recentemente, o jornal australiano Daily Telegraph de Nova Gales do Sul, fez uma montagem com o design do emblema nacional chinês, associando-o ao novo coronavírus. O emblema nacional é o símbolo de um Estado soberano, sendo sagrado e inviolável. O jornal australiano politizou a epidemia, desprezando conceitos básicos de justi?a e da moral, ferindo os sentimentos do povo chinês. Tal conduta n?o pode ficar impune.
A pandemia do novo coronavírus serve de medidor da ética global, podendo testar os padr?es de uma civiliza??o. A imprensa é um gravador da história, devendo, de forma consciente, preservar a integridade moral, bem como encorajar e defender os valores básicos da civiliza??o humana.
O jornal australiano estigmatizou intencionalmente a China, incitando ao racismo, atacando os valores alcan?ados pela civiliza??o moderna.
O rastreamento de um vírus é uma quest?o científica e profissional rigorosa. Desde o início do surto do novo coronavírus, a OMS tem repetidamente enfatizado: “No que concerne à origem de qualquer doen?a, ela pode originar de qualquer sítio”. Um total de 16 juristas internacionais emitiram recentemente uma nota na revista britanica de medicina The Lancet. Rumores, racismo e xenofobia comprometeram esfor?os para salvar pessoas de emergências como o novo coronavírus, referem. O jornal australiano desacreditou os avisos explícitos da OMS e dos juristas internacionais de saúde, o que é lamentável.
A cobertura da imprensa deve ser consciente e baseada em fatos. Respeitando os princípios da vida e das pessoas, a preven??o epidemiológica na China tem vindo a ser continuamente consolidada. Ao aderir ao conceito de comunidade de destino comum para a humanidade e promover o espírito humanitário internacional, a China participa ativamente e promove a coopera??o internacional na luta contra epidemias. Nem os resultados atingidos no cenário doméstico ou o papel desempenhado na coopera??o global podem ser desvalorizados. O jornal australiano n?o tem interesse em refletir tais realidades objetivas, mas com o seu preconceito ideológico inerente, distorce a realidade, revelando a sua falta de profissionalismo.
O controle e preven??o global contra a pandemia é uma corrida contra o tempo para salvar vidas. Os meios de comunica??o devem desempenhar um papel construtivo na promo??o da coopera??o global contra a epidemia. O Daily Telegraph ignorou a condena??o do consulado geral da China em Sidney e caluniou maliciosamente a China. No dia 1o de abril, o consulado chinês enviou uma carta ao jornal, refutando seus relatos arrogantes e preconceituosos contra a China durante a epidemia. Desde ent?o o jornal continua a desacreditar a China e o seu povo, distanciando-se de um trabalho objetivo e justo.
Os fatos s?o irrefutáveis. A renomada revista científica britanica Nature publicou recentemente editoriais pedindo para parar com a estigmatiza??o do novo coronavírus em três plataformas, em chinês e inglês, respetivamente. O artigo confessa que quando a OMS prop?s a nomenclatura oficial do vírus em fevereiro, tal tinha o propósito de desencorajar associa??es err?neas do pat?geno com Wuhan e com a China, algo que a Nature vinha fazendo. Com efeito, a Nature escreveu no artigo: “A nossa conduta inicial estava errada. Assumimos a responsabilidade e pedimos desculpas”. Em compara??o com a atitude responsável, o Daily Telegraph demonstra uma postura limitada e obscura.
Os comentários racistas sobre o novo coronavírus, bem como a descrimina??o racial daí resultante, consistem em provoca??es à civiliza??o moderna. A comunidade internacional deve saber resistir a este tipo de provoca??es. Todos os meios de comunica??o responsáveis do mundo devem manter-se do lado da justi?a e proteger os valores básicos da humanidade.