A peste negra da idade média foi responsável pela morte de um ter?o dos europeus. Estudos históricos indicam que as pessoas reagiam de duas formas quando o panico se instalava: lamentar em uni?o aqueles que partiram ou culpar os judeus por trazerem o vírus.
Esta situa??o parece estar hoje de volta, mas os políticos americanos adaptaram o discurso retaliatório contra a China.
Recentemente, o argumento de que a “China rouba vacinas americanas” se tornou outro produto confecionado nas fábricas americanas de rumores. Lembrando as palavras de Hegel: “A única li??o que a humanidade aprendeu com a história é que n?o consegue aprender nada com a história”.
A batalha enti-epidêmica global está sendo usada pelos EUA como forma de politizar quest?es de saúde. Por forma a vencer as elei??es deste ano, os políticos americanos têm recorrido à “mentira, calúnia e apropria??o”, forjando constantemente rumores para denegrir a imagem da China e da OMS. Perante a desgra?a alheia, estes dirigentes mantêm-se impávidos, com uma atitude de fingimento e passividade.
António Guterres, secretário-geral das Na??es Unidas e diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, referiram por várias vezes que a maior amea?a à humanidade atualmente n?o s?o os vírus, mas o medo, rumores e estigmatiza??o.
A coopera??o eficiente da comunidade internacional está relacionada com a luta conjunta contra epidemias e com o bem estar da humanidade. Pompeo e outros políticos americanos ignoram a performance doméstica pobre e os limites da moralidade, atrasando a tomada de medidas nos EUA, sabotando a coopera??o internacional e comprometendo as rela??es sino-americanas.
Isto é um infortúnio para o povo americano e para o mundo. Henry Kissinger escreveu recentemente que “o mundo nunca mais será o mesmo depois do coronavírus”. Os políticos americanos est?o se tornando na maior variável que influencia a unidade, coopera??o e o desenvolvimento comum do mundo.
A epidemia do novo coronavírus, uma vez mais, provou que a humanidade é uma comunidade de destino comum. Até a epidemia ser controlada, nenhum país pode afirmar estar a salvo. Tal como os especialistas chineses e americanos no setor da saúde pública publicaram recentemente em carta aberta no New York Times, é altura de levar a cabo intercambios científicos transfronteiri?os com base no respeito mútuo e abnega??o de teorias da conspira??o e dissemina??o de rumores sobre a origem do vírus.
O vírus é o único inimigo público da humanidade nesta pandemia. Quanto mais interventivos os políticos dos EUA s?o, mais usam a China para veicular contradi??es e mais difícil se torna ter uma frente unida global para combater a pandemia. Os EUA recorreram até à retórica de Versailles e à falácia das “compensa??es de guerra” ao nível diplomático, em detrimento do esfor?o conjunto de conter o vírus.
Perante a necessidade urgente de cooperar, a comunidade internacional n?o tem pela frente uma escolha entre a China e os EUA, mas antes entre a verdade e a mentira, a coopera??o e o bullying, multilateralismo e unilateralismo. Esta escolha determinará o futuro.