O governador do Rio de Janeiro, no Brasil, Wilson Witzel e sua esposa Helena tornaram-se alvo de investiga??o de corrup??o na manh? de ter?a-feira (26), horário local.
A Polícia Federal brasileira possui 12 mandatos de busca e apreens?o, tendo deflagrado a Opera??o Placebo, no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador na ter?a-feira.
O ministro Benedito Gon?alves, do Supremo Tribunal Federal (DTF) autorizou a a??o, que inclui apreens?o dos computadores e telefones celulares de Witzel e sua esposa.
Segundo os investigadores, durante a epidemia da pneumonia causada pelo novo coronavírus, o governo estadual do Rio de Janeiro contratou em caráter emergencial uma Organiza??o Social (OS) chamada Instituto de Aten??o Básica e Avan?ada em Saúde para construir e gerenciar 7 Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) no Rio.
O contrato com a OS no valor de R $ 836 milh?es de reais é suspeito de viola??es.
A investiga??o também apontou que existe um "vínculo muito próximo e suspeito" entre a esposa do governador, Helena, e a empresa do empresário Mario Peixoto, que foi preso no dia 14 deste mês na Opera??o Favorito, que investiga contratos obtidos por suas empresas junto ao governo estadual no período de 10 anos.
Segundo a investiga??o, a empresa pagou ao escritório de advocacia de Helena, mas Peixoto negou qualquer rela??o ilegal com o governador e sua esposa. O governador do Rio Witzel negou qualquer irregularidade e afirmou que a interferência do presidente Bolsonaro na polícia federal foi alcan?ada.
Wilson Witzel anunciou em 14 de abril ter testado positivo para a Covid-19 e se recuperou. Em 25 de maio, horário local, foram diagnosticados 39.298 casos da pneumonia causada pelo novo coronavírus, com um total de 4.105 mortes, sendo o segundo estado do Brasil com o maior número de casos confirmados e mortes por Covid-19.