Um tribunal canadense rejeitou o pedido da diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, de ver mais documentos do Servi?o Canadense de Inteligência de Seguran?a (CSIS, na sigla em inglês) relacionados à sua pris?o em 2018, de acordo com documentos judiciais divulgados nesta ter?a-feira.
N?o há mais informa??es nos seis documentos do CSIS que sejam relevantes ao abuso de processo, como alegou Meng, disse a juíza Catherine Kane em uma decis?o do Tribunal Federal.
Na semana passada, os advogados de Meng pediram a um juiz da Suprema Corte da Colúmbia Britanica que liberasse documentos oficiais que eles acreditam que poderiam provar que Meng foi vítima de má conduta, de acordo com uma reportagem da CBC.
Os seis documentos incluem relatórios situacionais do CSIS e um relatório de e-mail fornecido pelo Federal Bureau of Investigations dos EUA, bem como notas manuscritas e operacionais, de acordo com o jornal canadense The Globe and Mail.
Os relatórios situacionais do CSIS foram supostamente preparados apenas dias antes e depois da pris?o de Meng.
No entanto, os advogados do procurador-geral do Canadá argumentaram que certos detalhes nos documentos deveriam ser protegidos do público, e poderiam prejudicar a seguran?a nacional e as rela??es internacionais se divulgados.
Meng foi presa em 1o de dezembro de 2018 no Aeroporto Internacional de Vancouver a pedido dos Estados Unidos, que vêm buscando sua extradi??o sob acusa??es de fraude. Tanto Meng quanto a Huawei negaram repetidamente qualquer irregularidade.
Os advogados de Meng também disseram que os Estados Unidos enganaram o Canadá sobre as evidências no caso de Meng.
Em 15 de junho, os advogados de Meng apresentaram um memorando de argumentos à Suprema Corte da Colúmbia Britanica para combater as tentativas de extraditar Meng para os Estados Unidos sob acusa??es de fraude bancária.