A China expressou forte oposi??o depois que a chamada alian?a Five Eyes acusou Beijing de impor novas regras para desqualificar legisladores de Hong Kong.
Na semana passada, a principal legislatura da China, o Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), disse que os titulares de cargos públicos da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) devem jurar fidelidade ao seu país de origem, tendo o governo RAEHK emitido uma declara??o afirmando que quatro legisladores que n?o juraram fidelidade foram imediatamente desqualificados.
Na quarta-feira (18), ministros das Rela??es Exteriores da Austrália, Gr?-Bretanha, Canadá, Nova Zelandia e Estados Unidos criticaram a medida, afirmando que o governo central da China estava tentando silenciar os críticos em Hong Kong e pediu a Beijing que inverta o curso.
Eles também afirmaram que a medida prejudica o princípio "um país, dois sistemas" e viola a Declara??o Conjunta Sino-Britanica.
O Gabinete do Comissário do Ministério das Rela??es Exteriores da China expressou forte oposi??o às reivindica??es e negou restringir direitos e liberdades em Hong Kong.
O gabinete informou que exigir que os políticos sejam leais a seu país n?o é exclusivo da China ou da RAEHK e é uma prática internacional reconhecida comum a todos os países.
Ele acrescentou que o Comitê Permanente da APN defende sua decis?o de defender o princípio "um país, dois sistemas" e a melhor implementa??o dos princípios "do povo de Hong Kong governando Hong Kong" e um alto grau de autonomia.
O gabinete exortou esses países a pararem com a duplicidade de critérios e com a interferência nos assuntos internos da China.