Uma professora dinamarquesa da equipe da Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) na miss?o de rastreamento da origem da Covid-19 em Wuhan criticou a mídia ocidental por distorcer as informa??es sobre a coopera??o com as autoridades chinesas, relataram os noticiários locais na segunda-feira (22).
"Havia muitos dados prontos quando chegamos", disse Thea Kolsen Fischer, professora de epidemias virais e infec??es da Universidade de Copenhagen, numa entrevista publicada pelo jornal dinamarquês Politiken.
Um relatório equivocado publicado pelo The New York Times em 12 de fevereiro acusou cientistas chineses de se recusarem a compartilhar dados importantes sobre os primeiros dias da pandemia da Covid-19, citando investigadores independentes da OMS.
"Tivemos respeito mútuo pelas opini?es e competências uns dos outros", disse Fischer, elogiando a coopera??o entre a equipe da OMS e os especialistas chineses em dados e hipóteses durante a pesquisa que durou um mês.
A especialista destacou que tanto a equipe da OMS quanto os especialistas chineses conseguiram se abster de quaisquer interesses políticos importantes.
"N?o posso deixar de enfatizar o quanto a viagem foi um processo gratificante. Ela foi além de todas as expectativas em muitos aspectos. Quando tivemos discuss?es na equipe de especialistas, elas se basearam apenas em dados e documenta??o", disse ela.
A equipe internacional chegou em Wuhan em 14 de janeiro, se unindo ao corpo de especialistas chineses, realizando o estudo global sobre a origem do novo coronavírus.
A equipe de estudo conjunta afirmou numa conferência de imprensa em 9 de fevereiro, que um incidente de laboratório é "extremamente improvável" como causa da Covid-19.
A introdu??o por meio de uma espécie hospedeira intermediária é "a mais provável", afirmou a equipe.
A transmiss?o direta ou introdu??o através dos alimentos da cadeia de frio é também provável.