A China expressou nesta segunda-feira a sua forte insatisfa??o e firme oposi??o à recente calúnia de vários países contra a decis?o da Assembleia Popular Nacional (APN) de melhorar o sistema eleitoral da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) e à grande interferência nas quest?es de Hong Kong e assuntos internos da China.

O porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Zhao Lijian, fez as afirma??es em uma coletiva de imprensa ao comentar uma declara??o conjunta dos ministros das Rela??es Exteriores do Grupo dos Sete (G7) e do alto representante da Uni?o Europeia para assuntos externos e política de seguran?a.

A decis?o da APN de melhorar o sistema eleitoral da RAEHK é uma medida importante para sustentar e melhorar o sistema e as institui??es de "um país, dois sistemas" e manter a estabilidade de longo prazo em Hong Kong, disse Zhao.

"é completamente constitucional, legal e justificado e proporcionará uma garantia institucional mais sólida para a plena implementa??o do princípio dos 'patriotas governando Hong Kong', salvaguardará melhor os interesses gerais e fundamentais da sociedade local e promoverá o desenvolvimento estável do sistema democrático da regi?o e a prática constante de 'um país, dois sistemas' ". Ele acrescentou que esta é uma aspira??o compartilhada por todos os chineses, incluindo os compatriotas de Hong Kong.

O porta-voz sublinhou que Hong Kong é uma regi?o administrativa especial da China, que seu sistema eleitoral é local e que a sua concep??o, desenvolvimento e melhoria se tratam inteiramente de assuntos internos da China.

"A China exige que as partes relevantes enfrentem a realidade de que Hong Kong foi devolvida à China 24 anos atrás, respeitem a lei internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais e imediatamente parem de interferir nas quest?es de Hong Kong e nos assuntos internos da China", alertou Zhao.

"A China está determinada a salvaguardar sua soberania nacional, seguran?a e interesses de desenvolvimento, e manter a prosperidade e estabilidade de longo prazo em Hong Kong", acrescentou.